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Mudança em jornada terá discussão, diz Carvalho

Segundo o ministro, há um interesse principalmente dos trabalhadores de aumentar sua carga de trabalho para ganhar um pouco mais

Gilberto Carvalho: ministro assegurou que mudança "não será feita de cima para baixo" (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 15h54.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, comentou nesta sexta-feira, 23, durante entrevista concedida depois de participar da Arena Participação Social no Palácio do Planalto, sobre a discussão em torno da modificação da lei trabalhista que pretende reduzir a jornada de trabalhadores que fazem horários alternativos.

Carvalho assegurou que essa mudança "não será feita de cima para baixo".

"Essa proposta, como todas as propostas que implicam mudanças na legislação trabalhista, não será feita, a presidente Dilma deixou bem claro isso, de cima para baixo pelo governo", disse.

"A presidente informou que nós vamos coordenar com o Ministério do Trabalho um processo de discussão com o movimento sindical, com os setores patronais, para ver a oportunidade de termos uma lei nesse sentido, mas é preciso passar ainda por um crivo tradicional, que é o crivo da consulta", acrescentou.

Gilberto Carvalho ressaltou que, no entanto, na construção civil existe "mais amadurecida" uma discussão quanto à jornada de trabalho, mas nesse caso é sobre a ampliação do número de horas extras dos trabalhadores que se encontram em canteiros de obras distantes de suas residências.

Segundo o ministro, há um interesse principalmente dos trabalhadores de aumentar sua carga de trabalho para ganhar um pouco mais.

"Isso também estamos discutindo, já está muito mais maduro que o outro ponto (a redução da jornada para trabalhadores com horários alternativos), mas também será feito com acordo."

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Carvalho assegurou que essa mudança "não será feita de cima para baixo".

"Essa proposta, como todas as propostas que implicam mudanças na legislação trabalhista, não será feita, a presidente Dilma deixou bem claro isso, de cima para baixo pelo governo", disse.

"A presidente informou que nós vamos coordenar com o Ministério do Trabalho um processo de discussão com o movimento sindical, com os setores patronais, para ver a oportunidade de termos uma lei nesse sentido, mas é preciso passar ainda por um crivo tradicional, que é o crivo da consulta", acrescentou.

Gilberto Carvalho ressaltou que, no entanto, na construção civil existe "mais amadurecida" uma discussão quanto à jornada de trabalho, mas nesse caso é sobre a ampliação do número de horas extras dos trabalhadores que se encontram em canteiros de obras distantes de suas residências.

Segundo o ministro, há um interesse principalmente dos trabalhadores de aumentar sua carga de trabalho para ganhar um pouco mais.

"Isso também estamos discutindo, já está muito mais maduro que o outro ponto (a redução da jornada para trabalhadores com horários alternativos), mas também será feito com acordo."

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