Economia

Mercado reduz estimativas para PIB, Selic e inflação em 2020

Para o produto interno bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2020 foi reduzida em 0,31 ponto percentual, para 1,68%

Brasil: para a inflação, a alta do IPCA passou a ser calculada em 3,10% e 3,65% respectivamente neste ano (Henrique Westin/Getty Images)

Brasil: para a inflação, a alta do IPCA passou a ser calculada em 3,10% e 3,65% respectivamente neste ano (Henrique Westin/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 16 de março de 2020 às 09h08.

Última atualização em 16 de março de 2020 às 23h34.

São Paulo — O mercado reduziu suas expectativas para a taxa básica de juro, a inflação e o crescimento do país, mas passou a ver o dólar mais alto neste ano, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.

O levantamento semanal apontou que a previsão é de corte de 0,25 ponto percentual na Selic na reunião do Copom de quarta-feira, levando a taxa dos atuais 4,25% para 4,00%. Além disso os economistas passaram a ver a Selic em 3,75% no final deste ano, e não mais os 4,25% de antes. Para 2020 a projeção caiu para 5,25% — antes era de 5,50%.

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, passou a ver a Selic em 3,38% na mediana das estimativas deste ano, de 3,50%, enquanto que para 2020 o cenário permaneceu em 5%.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento em 2020 foi reduzida em 0,31 ponto percentual, para 1,68%. Para o ano que vem, continua sendo esperada uma expansão de 2,50%.

Para a inflação, a alta do IPCA passou a ser calculada em 3,10% e 3,65%, respectivamente, neste ano e no próximo, de 3,20% e 3,75% na semana anterior.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Por outro lado, com o dólar batendo sucessivos recordes em relação ao real, a moeda passou a ser calculada em 4,35 reais em 2020, antes estava em 4,20 reais. Para o final de 2021, o dólar ainda é estimado em 4,20 reais.

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