Exame Logo

Mantido impasse entre Kiev e Moscou sobre gás

Rússia e Ucrânia continuam sem chegar a um acordo sobre o preço do gás comprado por Kiev e sobre a quitação da dívida

Válvula de gás na Ucrânia: dívida ucraniana é estimada em US$ 2,2 bilhões (AFP/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 09h28.

Bruxelas - Rússia e Ucrânia continuam sem chegar a um acordo sobre o preço do gás comprado por Kiev e sobre a quitação da dívida, anunciou o comissário europeu para Energia, Gunther Oettinger, acrescentando que as discussões continuarão na terça, ou na quarta em Bruxelas.

"Todos os pontos foram discutidos", "soluções foram propostas" e "as discussões serão retomadas na terça à noite, ou na quarta de manhã em Bruxelas", declarou Oettinger, após sete horas de difíceis negociações iniciadas nesta segunda-feira à noite com os representantes das duas partes.

"Temos questões que seguem abertas e posições diferentes. As partes devem consultar seus respectivos governos e dirigentes", precisou Oettinger.

"Não chegamos a um acordo (...), a boa notícia é que as negociações vão prosseguir", declarou o ministro ucraniano da Energia, Yuri Prodan.

"Queremos uma solução global que resolva as questões do gás e do pagamento da dívida, mas não podemos aceitar o mecanismo de cálculo do preço proposto pela Gazprom", explicou Prodan. "Queremos um preço equitativo e baseado no mercado".

O ministro russo da Energia, Alexandre Novak, revelou que exigiu o pagamento, até 10 de junho, de 1,470 bilhão de dólares, correspondentes às faturas de novembro e dezembro de 2013.

"A Rússia quer um acordo e se mostra construtiva", assegurou Novak.

As negociações entre a empresa russa Gazprom e a ucraniana Naftogaz estão encaminhadas para obter um acordo sobre o preço do gás e um plano de liquidação da dívida, estimada em US$ 2,2 bilhões pela Gazprom.

A Naftogaz deve as faturas de novembro e dezembro de 2013, e as de abril e maio de 2014.

Também se busca um acordo sobre o preço do gás vendido pela Gazprom para a Naftogaz e sobre as quantidades.

O preço deve ficar entre US$ 268 e US$ 480 por 1.000 m3.

A Ucrânia comprou cerca de US$ 30 bilhões de metros cúbicos de gás em 2013.

São Paulo – Em dez anos, as reservas brasileiras provadas de gás natural, combustível que reponde por 9% da matriz energética nacional, registraram crescimento de 150%, atingindo 0,5 trilhões de metros cúbicos (m³). Um desempenho bem superior ao crescimento médio das reservas recuperáveis globais, de 23% entre 2001 e 2011. No entanto, no ranking geral de reservas provadas de gás natural, o Brasil ocupa o 31º lugar, conforme relatório estatístico anual da energia mundial, preparado pela companhia de gás e petróleo BP. O estudo mostra que as reservas mundiais provadas do combustível cresceram 23% na última década, atingindo um total de 208,4 trilhões de metros cúbicos em 2011, energia suficiente para garantir a produção por pelo menos 60 anos. Conheça a seguir, as 10 maiores reservas nacionais de gás natural.
  • 2. 1 - Rússia

    2 /12(Getty Images)

  • Veja também

    Participação mundial: 21,4% Reservas provadas em 2011: 44,6 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 42,4 trilhões de Crescimento em 10 anos: 5,2%
  • 3. 2 - Irã

    3 /12(Getty Images)

  • Participação mundial: 15,9% Reservas provadas em 2011: 33,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 26,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,8%
  • 4. 3 - Catar

    4 /12(Getty Images)

    Participação mundial: 12% Reservas provadas em 2011: 25 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 25,8 trilhões de m³ Queda em 10 anos: 3,1%
  • 5. 4 - Turquemenistão

    5 /12(Wikimedia Commons)

    Participação mundial: 11,7% Reservas provadas em 2011: 24,3 trilhões de m³ Reservadas provadas em 2001: 2,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 834%
  • 6. 5 - Estados Unidos

    6 /12(Getty Images)

    Participação mundial: 4,1% Reservas provadas em 2011: 8,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 5,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 63,5%
  • 7. 6 - Arábia Saudita

    7 /12(Wikimedia Commons)

    Participação mundial: 3,9% Reservas provadas em 2011: 8,2 trilhões de m³ Reservas provadas em 1991: 6,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,2%
  • 8. 7 - Emirados Árabes

    8 /12(Getty Images)

    Participação mundial: 2,9% Reservas provadas em 2011: 6,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 6,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
  • 9. 8 - Venezuela

    9 /12(Wikimedia Commons)

    Participação mundial: 2,7% Reservas provadas em 2011: 5,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 31%
  • 10. 9 - Nigéria

    10 /12(Getty Images)

    Participação mundial: 2,5% Reservas provadas em 2011: 5,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 11%
  • 11. 10 - Argélia

    11 /12(Wikimedia Commons)

    Participação mundial: 2,2% Reservas provadas em 2011: 4,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
  • 12 /12(Sergio Moraes/Reuters)

  • Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaGásRússiaUcrânia

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Economia

    Mais na Exame