Economia

Maia assina proposta de Orçamento para 2018

O projeto de lei estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2018; o texto mantém a meta fiscal de R$ 129 bilhões

Rodrigo Maia: o texto mantém a meta fiscal de R$ 129 bilhões (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

Rodrigo Maia: o texto mantém a meta fiscal de R$ 129 bilhões (Marcos Corrêa/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de agosto de 2017 às 19h38.

Brasília - Assim que chegou ao Planalto, vindo do Rio de Janeiro, onde passou esta quinta-feira, 31, o presidente em exercício, Rodrigo Maia, assinou projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2018.

O texto mantém a meta fiscal de R$ 129 bilhões.

O governo esperava ter aprovado na quarta-feira, 30, no Congresso, a proposta que ampliava as metas fiscais de 2017 e 2018 para um rombo de até R$ 159 bilhões.

No entanto, só conseguiu aprovar o texto base, restando dois destaques, o que impediu que o projeto de lei orçamentária de 2018 (PLOA) fosse encaminhado hoje com o novo valor do rombo das contas de R$ 159 bilhões.

O governo tenta minimizar esta derrota, alegando que o que importava era o texto-base, que foi aprovado, e que restaram apenas dois destaques, considerados irrelevantes.

A expectativa do Planalto é que seja possível mobilizar a base para votar na terça-feira da semana que vem, embora seja véspera do feriado de 7 de setembro e muitos parlamentares tenham programado viajar.

Caso não consiga votar o texto na semana que vem, o governo reconhece que pode começar a ter problemas de caixa em alguns ministérios, já que irá retardar o rearranjo orçamentário.

O governo precisa da ampliação da meta para poder liberar os recursos para os ministérios voltarem a funcionar e terem dinheiro não só para custeio, mas também para tocar os empreendimento.

Daí a operação que se pretende montar para garantir quórum para aprovação do projeto na semana que vem.

O governo conta com o fato de existirem duas pautas consideradas "atraentes" para os parlamentares, que também estão na ordem do dia para votação: a reforma política e o Refis.

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