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Maduro define orçamento de 2017 sem aprovação do parlamento

Maduro sancionou o documento, após ler trechos de uma sentença do TSJ, que o autorizou a estabelecer as contas que vão reger a administração de 2017

Nicolás Maduro: "não há uma Assembleia Nacional, o que há é um fórum político que funciona em desacato", frisou (Miraflores Palace / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2016 às 18h17.

O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , apresentou o orçamento nacional para 2017, nesta sexta-feira (14), ignorando o Parlamento de maioria opositora - Poder ao qual cabe aprovar o texto, como determina a Constituição.

"Aqui estão o orçamento de 2017 e a Lei de Endividamento (...). Cumpra-se. Peço o apoio do povo, da união cívico-militar, das ruas", afirmou Maduro, em um ato na presença de centenas de militantes chavistas nos arredores do Panteão Nacional, em Caracas.

Maduro sancionou o documento, após ler trechos de uma sentença do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que o autorizou a estabelecer as contas que vão reger a administração econômica e financeira do Estado para 2017.

A sentença - que responde a uma consulta feita pelo presidente - reitera que a Assembleia Nacional se encontra em "desacato" por dar posse a três deputados. Eles tiveram sua eleição suspensa, devido a uma ação por fraude apresentada pelo chavismo.

"Não há uma Assembleia Nacional, o que há é um fórum político que funciona em desacato", frisou Maduro.

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O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , apresentou o orçamento nacional para 2017, nesta sexta-feira (14), ignorando o Parlamento de maioria opositora - Poder ao qual cabe aprovar o texto, como determina a Constituição.

"Aqui estão o orçamento de 2017 e a Lei de Endividamento (...). Cumpra-se. Peço o apoio do povo, da união cívico-militar, das ruas", afirmou Maduro, em um ato na presença de centenas de militantes chavistas nos arredores do Panteão Nacional, em Caracas.

Maduro sancionou o documento, após ler trechos de uma sentença do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que o autorizou a estabelecer as contas que vão reger a administração econômica e financeira do Estado para 2017.

A sentença - que responde a uma consulta feita pelo presidente - reitera que a Assembleia Nacional se encontra em "desacato" por dar posse a três deputados. Eles tiveram sua eleição suspensa, devido a uma ação por fraude apresentada pelo chavismo.

"Não há uma Assembleia Nacional, o que há é um fórum político que funciona em desacato", frisou Maduro.

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