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Lucro do BNDES sobe 120,7% e atinge R$ 11,7 bi no 2º trimestre

Com o lucro líquido do segundo trimestre, banco teve o primeiro semestre mais rentável de sua história

Presidente do BNDES: "o resultado financeiro foi completado com entregas qualitativas muito sólidas". (Rafael Henrique/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de agosto de 2022 às 18h06.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 11,7 bilhões no segundo trimestre, salto de 120,7% ante igual período de 2021. Em nota, o banco informou que o resultado foi influenciado pela receita de R$ 4,7 bilhões com dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) pagos por empresas nas quais investe e pela venda de ações da Eletrobras (R$ 1,5 bilhão).

Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, com o lucro líquido do segundo trimestre, o banco de fomento teve o primeiro semestre mais rentável de sua história, em termos de lucros nominais, ao mesmo tempo em que "o resultado financeiro foi completado com entregas qualitativas muito sólidas".

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Também pesou no resultado do segundo trimestre a reversão da provisão para risco de crédito referente à dívida com a Oi (R$ 4 6 bilhões), que foi integralmente liquidada. Conforme Montezano, a liquidação dessa dívida foi a maior recuperação de crédito individual já conseguida pelo BNDES.

Os desembolsos para empréstimos vigentes somaram R$ 18,4 bilhões entre abril e junho, alta de 46% frente igual período de 2021. Médias, pequenas e microempresas ficaram com 37,2% dos recursos liberados. A carteira de crédito expandida atingiu R$ 453,4 bilhões no encerramento do segundo trimestre, avanço de 2,3% ante o primeiro trimestre.

A carteira de participações societárias totalizou R$ 68,6 bilhões no fechamento do segundo trimestre, 13,4% abaixo do primeiro trimestre. Segundo a nota do BNDES, a redução na carteira de participações se deveu tanto à venda de ações quanto à desvalorização do valor de mercado dos ativos investidos pelo banco.

Segundo o banco de fomento, a inadimplência até 90 dias se manteve baixa, em 0,17% no fechamento do segundo trimestre, ante 0,21% no encerramento do primeiro trimestre.

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