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Lobão: Eletrobras terá ganho satisfatório em Belo Monte

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que a Eletrobras terá um retorno satisfatório do investimento que fará na hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). "Todos (os investidores) terão retorno satisfatório", disse Lobão, ao chegar para audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. Lobão reiterou que a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que a Eletrobras terá um retorno satisfatório do investimento que fará na hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). "Todos (os investidores) terão retorno satisfatório", disse Lobão, ao chegar para audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.

Lobão reiterou que a participação das empresas do Grupo Eletrobras nos consórcios que disputarão o leilão da usina vai variar de 40% a 49%. "A participação nunca será menor de 40%, mas nunca maior de 49%", disse.

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Em relação à conclusão das negociações para a formação de consórcio, Lobão afirmou que as empresas estão agora com mais pressa para chegar logo a uma definição. "As empresas estão conversando entre si de maneira mais apressada", disse.

Até o momento, só há dois consórcios desenhados para o leilão. Um deles liderado por Odebrecht e Camargo Corrêa e outro formado por Andrade Gutierrez, Neoenergia, Vale e Votorantim.

Celg

O ministro confirmou ainda que o governo analisa a ideia de editar uma Medida Provisória (MP) para mudar as regras da Reserva Global de Reversão (RGR) para que parte do dinheiro desse fundo possa ser usado pela Eletrobras na compra de 41% das ações da distribuidora goiana Celg. "É uma possibilidade", disse.

A RGR é um fundo financiado com recursos pagos pelos consumidores nas tarifas de luz. Pela legislação do setor, o dinheiro da RGR, que é gerido pela Eletrobras, tem aplicações determinadas, como programas de universalização de acesso da energia elétrica e incentivo a fontes de geração limpas.

Porém, o governo estuda editar uma MP para flexibilizar as regras da RGR e permitir que parte do dinheiro seja usado para comprar ações da endividada Celg.

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