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Levy quer aumento da Cide mas prefere esperar, diz deputado

Segundo deputado Sérgio Souza, o ministro se mostrou favorável ao aumento da Cide sobre a gasolina

De acordo com o deputado, Joaquim Levy disse que é preciso esperar um melhor momento político para a medida (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 21h50.

Brasília - O presidente da frente parlamentar do setor sucroenergético, deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), e outros representantes do setor disseram que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy , se mostrou favorável ao aumento da Cide sobre a gasolina.

Para dar mais competitividade ao etanol, o setor quer que o governo aumente a Cide sobre a gasolina de R$ 0,10 para R$ 0,60 por litro.

"O ministro disse que o governo está estudando isso já há algum tempo e que vê com bons olhos", afirmou, após reunião com Levy.

O aumento proposto pela frente geraria um incremento de arrecadação de R$ 15 bilhões, mas teria impacto inflacionário de 0,84 ponto porcentual.

A ideia é que o aumento da contribuição recaia apenas sobre a gasolina, deixando de fora o diesel.

Apesar de pressionar a inflação de forma menos imediata, o diesel tem efeito de dispersão maior, com reflexos nos preços dos alimentos e no setor produtivo, devido ao transporte de carga, e no transporte público.

De acordo com o deputado, Levy disse que é preciso esperar um melhor momento político para a medida, já que o Congresso Nacional ainda tem que apreciar os vetos da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do Judiciário e à recriação da CPMF.

"O custo que a Cide pode trazer eventualmente para o mercado ela vai devolver para a sociedade em criação de emprego e melhoria para a indústria", afirmou Souza.

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"O ministro disse que o governo está estudando isso já há algum tempo e que vê com bons olhos", afirmou, após reunião com Levy.

O aumento proposto pela frente geraria um incremento de arrecadação de R$ 15 bilhões, mas teria impacto inflacionário de 0,84 ponto porcentual.

A ideia é que o aumento da contribuição recaia apenas sobre a gasolina, deixando de fora o diesel.

Apesar de pressionar a inflação de forma menos imediata, o diesel tem efeito de dispersão maior, com reflexos nos preços dos alimentos e no setor produtivo, devido ao transporte de carga, e no transporte público.

De acordo com o deputado, Levy disse que é preciso esperar um melhor momento político para a medida, já que o Congresso Nacional ainda tem que apreciar os vetos da presidente Dilma Rousseff ao reajuste do Judiciário e à recriação da CPMF.

"O custo que a Cide pode trazer eventualmente para o mercado ela vai devolver para a sociedade em criação de emprego e melhoria para a indústria", afirmou Souza.

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