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Lagarde pede retomada de diálogo com governo grego após eleições

Diretora-gerete do Fundo Monetário Internacional (FMI) quer revisão do programa atual para solução da crise grega com o governo que será formado após eleições

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde (Georges Gobet/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h05.

Paris - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu neste sábado a 'retomada do diálogo', a partir da próxima semana, com o novo Governo grego que sair das eleições deste domingo.

'Temos tempo para revisar de novo o programa atual, que terá que ser feito rapidamente depois da chegada das novas autoridades', explicou Lagarde ao jornal francês 'Libération' sobre o plano de assistência financeira internacional à Grécia.

A responsável do FMI não dá pistas de que poderá acontecer depois desse diálogo que pede com o novo Governo grego e unicamente insiste em que primeiro deve-se ver o que acontece lá, para fazer uma revisão e depois reiniciar o diálogo com as autoridades políticas para resolver a crise grega .

A ex-ministra francesa ressalta na entrevista seu apoio à criação da figura de um Ministério das Finanças da zona do euro porque 'é a maneira de fazer coincidir as opiniões ao redor de um órgão que é fácil de entender'.

'Falar de um Tesouro Europeu já não quer dizer falar de uma Agence France Trésor, mas de uma agência Euro Trésor, que se encarregaria de captar dívida para o conjunto da eurozona', explicou Lagarde em alusão à entidade que emite dívida no caso da França e à criação de uma instância para a eurozona.

'Isso não se pode fazer de um dia para o outro, mas é importante afirmar esse princípio coletivo', assegurou.

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A ex-ministra francesa ressalta na entrevista seu apoio à criação da figura de um Ministério das Finanças da zona do euro porque 'é a maneira de fazer coincidir as opiniões ao redor de um órgão que é fácil de entender'.

'Falar de um Tesouro Europeu já não quer dizer falar de uma Agence France Trésor, mas de uma agência Euro Trésor, que se encarregaria de captar dívida para o conjunto da eurozona', explicou Lagarde em alusão à entidade que emite dívida no caso da França e à criação de uma instância para a eurozona.

'Isso não se pode fazer de um dia para o outro, mas é importante afirmar esse princípio coletivo', assegurou.

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