Juro do cheque especial em setembro é o maior desde 1999
Essa foi a 14ª elevação consecutiva da taxa do cheque especial, o que deixa os endividados com o orçamento ainda mais apertado
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2014 às 15h21.
Brasília - Os juros do cheque especial, uma das linhas de crédito mais caras ao consumidor, disparou.
Dados do Banco Central, divulgados nesta quinta-feira, 30, mostram que em setembro houve uma alta de 10,5 pontos porcentuais, passando de 172,8% ao ano em agosto para 183,3% - a maior desde 1999, quando havia sido registrado 193,65%.
Essa foi a 14ª elevação consecutiva da taxa do cheque especial, o que deixa os endividados com o orçamento ainda mais apertado.
A dívida total dos brasileiros nessa linha, a despeito do custo elevado, não para de crescer.
Até setembro, estava em R$ 23,425 bilhões, cifra 2,4% maior que a de agosto. No ano, essa conta aumentou 15,9%.
Com os juros cada vez mais altos na modalidade, a inadimplência também cresceu.
No mês passado chegou a 10,3% - taxa mais alta desde março de 2011, início da série do Banco Central.
A alta do calote do cheque especial só perde para a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 1 ponto porcentual no mês e chegou a 36,4% das operações.
Brasília - Os juros do cheque especial, uma das linhas de crédito mais caras ao consumidor, disparou.
Dados do Banco Central, divulgados nesta quinta-feira, 30, mostram que em setembro houve uma alta de 10,5 pontos porcentuais, passando de 172,8% ao ano em agosto para 183,3% - a maior desde 1999, quando havia sido registrado 193,65%.
Essa foi a 14ª elevação consecutiva da taxa do cheque especial, o que deixa os endividados com o orçamento ainda mais apertado.
A dívida total dos brasileiros nessa linha, a despeito do custo elevado, não para de crescer.
Até setembro, estava em R$ 23,425 bilhões, cifra 2,4% maior que a de agosto. No ano, essa conta aumentou 15,9%.
Com os juros cada vez mais altos na modalidade, a inadimplência também cresceu.
No mês passado chegou a 10,3% - taxa mais alta desde março de 2011, início da série do Banco Central.
A alta do calote do cheque especial só perde para a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 1 ponto porcentual no mês e chegou a 36,4% das operações.