Economia

Inflação baixa eleva possibilidade de Copom reduzir juros

O primeiro número de inflação divulgado na semana reforça as expectativas dos analistas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderá reduzir os juros na sua reunião da quarta-feira. O IPC divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) na manhã desta segunda-feira registrou um aumento de preços de apenas 0,02% na segunda quadrissemana de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

O primeiro número de inflação divulgado na semana reforça as expectativas dos analistas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderá reduzir os juros na sua reunião da quarta-feira. O IPC divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) na manhã desta segunda-feira registrou um aumento de preços de apenas 0,02% na segunda quadrissemana de maio em São Paulo, perto do mínimo esperado pelos analistas. Os profissionais do mercado esperam também a divulgação da segunda prévia do IGP-M, que será anunciado à tarde pela Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro.

A inflação da Fipe está em linha com as recentes declarações do presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga, que sinalizou que os juros poderiam cair para evitar uma desaceleração muito acentuada do nível de atividade econômica. garantir a estabilidade o mercado. Operadores acreditam que a taxa deve cair para incentivar a retomada da atividade econômica e aproveitar a leve baixa da inflação registrada neste mês.

No entanto, essa posição não é unânime no mercado financeiro. Os analistas do CS First Boston esperam uma taxa de inflação próxima ao teto do governo, o que significaria a manutenção da taxa de juros (Selic) em 18,5%. Para eles, mesmo uma leve queda na velocidade da inflação não justificaria um afrouxamento da política monetária. "Caso a inflação de fato se reduza em maio e junho, haverá tentação de voltar a um ciclo de baixa nos juros", diz o CS First Boston. "O risco seria sancionas expectativas de inflação acima de 5,5% este ano, comprometendo parcialmente a credibilidade do BC e implicando em maior inércia inflacionária no futuro".

Leia ao lado o relatório completo do CS First Boston.

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