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Inflação acelera em 4 dos 9 grupos do IPCA em setembro

O destaque foi a Habitação (0,29% para 1,30%), impactado pela alta no botijão de gás

Inflação: o destaque foi a Habitação (0,29% para 1,30%), impactado pela alta no botijão de gás (karelnoppe/Thinkstock)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 11h23.

Rio de Janeiro - A inflação ganhou força em quatro dos nove grupos que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na passagem de agosto para setembro, informou nesta quarta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .

O destaque foi a Habitação (0,29% para 1,30%), impactado pela alta no botijão de gás.

Também aceleraram os Transportes (-0,27% para 0,71%), por conta das passagens aéreas, e a Alimentação e Bebidas (-0,01% para 0,24%).

Os itens de Vestuário também ficaram mais caros, com alta de 0,50% em setembro, ante 0,20% em agosto. Os calçados foram os que mais pressionaram o resultado, com alta de 0,78%.

Por outro lado, perderam força os grupos Artigos de Residência (0,37% para 0,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,62% para 0,55%), Despesas Pessoais (0,75% para 0,33%), Educação (0,82% para 0,25%) e Comunicação (0,14% para 0,01%).

Apesar da desaceleração em Saúde e Cuidados Pessoais, os planos de saúde ficaram 1,06% mais caros, segundo o IBGE.

Liquidações

As liquidações da coleção de outono e inverno têm ocorrido com menor frequência, e os preços de itens de vestuário passaram a subir com mais intensidade, explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices do IBGE. Como resultado, a inflação do grupo ficou em 0,50% em setembro.

"Apesar de as liquidações continuarem, já não estão com tanta força como em agosto", disse Eulina. Neste mês, os calçados foram a principal pressão no grupo, com alta de 0,78%.

Rock in Rio e feriado

A alta de 23,13% nas passagens aéreas foi provocada por eventos como o Rock in Rio e pelo feriado de 7 de setembro, explicou Eulina. Houve ainda impactos de aumentos no combustível (querosene) e do dólar, mas menores do que a influência sazonal.

"Passagens têm um pouco de dólar e combustível e muito desses eventos. Mesmo com combustível e dólar, se você não tem demanda, dificilmente consegue ofertar passagens com preços mais caros", afirmou Eulina.

Sozinha, a passagem aérea teve impacto de 0,07 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 0,54%.

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Rio de Janeiro - A inflação ganhou força em quatro dos nove grupos que compõem o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na passagem de agosto para setembro, informou nesta quarta-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) .

O destaque foi a Habitação (0,29% para 1,30%), impactado pela alta no botijão de gás.

Também aceleraram os Transportes (-0,27% para 0,71%), por conta das passagens aéreas, e a Alimentação e Bebidas (-0,01% para 0,24%).

Os itens de Vestuário também ficaram mais caros, com alta de 0,50% em setembro, ante 0,20% em agosto. Os calçados foram os que mais pressionaram o resultado, com alta de 0,78%.

Por outro lado, perderam força os grupos Artigos de Residência (0,37% para 0,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,62% para 0,55%), Despesas Pessoais (0,75% para 0,33%), Educação (0,82% para 0,25%) e Comunicação (0,14% para 0,01%).

Apesar da desaceleração em Saúde e Cuidados Pessoais, os planos de saúde ficaram 1,06% mais caros, segundo o IBGE.

Liquidações

As liquidações da coleção de outono e inverno têm ocorrido com menor frequência, e os preços de itens de vestuário passaram a subir com mais intensidade, explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices do IBGE. Como resultado, a inflação do grupo ficou em 0,50% em setembro.

"Apesar de as liquidações continuarem, já não estão com tanta força como em agosto", disse Eulina. Neste mês, os calçados foram a principal pressão no grupo, com alta de 0,78%.

Rock in Rio e feriado

A alta de 23,13% nas passagens aéreas foi provocada por eventos como o Rock in Rio e pelo feriado de 7 de setembro, explicou Eulina. Houve ainda impactos de aumentos no combustível (querosene) e do dólar, mas menores do que a influência sazonal.

"Passagens têm um pouco de dólar e combustível e muito desses eventos. Mesmo com combustível e dólar, se você não tem demanda, dificilmente consegue ofertar passagens com preços mais caros", afirmou Eulina.

Sozinha, a passagem aérea teve impacto de 0,07 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 0,54%.

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