Economia

Inadimplência do consumidor cai 3,5% em 2017, diz Boa Vista SCPC

Segundo a Boa Vista, a crise na economia nos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, contribuindo para a redução das dívidas

Dívidas: com a perspectiva de crescimento gradual da economia e da renda, é esperado um ritmo estável do estoque de inadimplência (JackF/Thinkstock)

Dívidas: com a perspectiva de crescimento gradual da economia e da renda, é esperado um ritmo estável do estoque de inadimplência (JackF/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 12h29.

São Paulo - A inadimplência do consumidor caiu 3,5% em 2017, de acordo com os dados nacionais da Boa Vista SCPC. Em dezembro ante novembro, o recuo foi de 4,5%, com ajuste sazonal. Na comparação com igual mês de 2016, o indicador caiu 6%.

Segundo a Boa Vista SCPC, as adversidades ocorridas na economia nos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias, contribuindo para a redução da inadimplência.

Agora, com a perspectiva de crescimento gradual da economia e da renda, e também com juros menores e inflação controlada, é esperado um ritmo estável do estoque de inadimplência.

"Espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias."

Por regiões, a maior queda na inadimplência em 2017 foi registrada no Nordeste, de 5,4%. Em segundo, apareceu o Sudeste (-3,9%), seguido de perto por Centro-Oeste (-3,3%) e Norte (-3,0%). Já o Sul do País registrou aumento de 0,6% na inadimplência no ano passado.

Na comparação entre dezembro e novembro, com ajuste, houve recuo de 6,4% no Nordeste, queda de 6,0% no Sudeste e retração de 2,3% na região Norte. Em contrapartida, a inadimplência cresceu no Sul (0,2%) e no Centro-Oeste (0,1%).

Acompanhe tudo sobre:Boa Vista SCPCDívidas pessoaisInadimplência

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor