Economia

Inadimplência das empresas subiu 3,7% em março

Alta no indicador de inadimplência das empresas em março foi puxada principalmente pelos cheques sem fundos e dívidas não bancárias


	Pessoa preenchendo cheque: valor médio dos cheques sem fundos caiu 22,4% no primeiro trimestre deste ano
 (Getty Images)

Pessoa preenchendo cheque: valor médio dos cheques sem fundos caiu 22,4% no primeiro trimestre deste ano (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 14h48.

São Paulo - A inadimplência das empresas subiu 3,7% em março, na comparação com fevereiro, apurou a Serasa Experian. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta de 3,3%.

Também é verificada alta, de 7,4%, na comparação do primeiro trimestre de 2014 com igual período de 2013. Em nota, economistas da Serasa Experian apontam que o encarecimento do custo do capital de giro, consequência das elevações da Selic, o ambiente de baixo crescimento econômico e a inflação em alta "impõem dificuldades sobre a situação financeira das empresas".

A alta no indicador de inadimplência das empresas em março foi puxada principalmente pelos cheques sem fundos e dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços), com altas de 11,4% e 2,6%, respectivamente, representando as maiores contribuições na composição do indicador. Títulos protestados tiveram alta de 3,5%. Já a inadimplência com os bancos teve variação e contribuição nulas no índice de março ante fevereiro.

Valor médio

O valor médio dos cheques sem fundos caiu 22,4% no primeiro trimestre deste ano, ante igual período de 2013, movimento também registrado nas dívidas com bancos (queda de 1,6%). Já os valores médios dos títulos protestados e das dívidas não bancárias registraram altas - 9,0% e 6,1%, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas empresariaiseconomia-brasileiraEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor