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IBGE: desemprego em SP cai para 7,7% em abril

São Paulo - A Região Metropolitana de São Paulo, que responde por cerca de 40% dos ocupados nas seis regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma taxa de desemprego de 7,7% em abril, ante 8,2% em março. Em abril do ano passado, a taxa era de 10,2%. O gerente da […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A Região Metropolitana de São Paulo, que responde por cerca de 40% dos ocupados nas seis regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou uma taxa de desemprego de 7,7% em abril, ante 8,2% em março. Em abril do ano passado, a taxa era de 10,2%. O gerente da pesquisa mensal de emprego do instituto, Cimar Azeredo, destacou a geração de vagas na região, onde o número de ocupados aumentou 0,9% em abril ante março, com mais 84 mil postos de trabalho. Ante abril do ano passado, a ocupação em São Paulo aumentou 3,8%, com geração de 335 mil vagas.

Azeredo destacou também o aumento do emprego na indústria paulista, onde houve 11 mil contratações de março para abril e 47 mil novas vagas em relação a abril do ano passado. Segundo ele, esse movimento ascendente é positivo porque as mudanças no mercado de trabalho metropolitano do País sempre começam em São Paulo e acabam se espalhando para as demais regiões.

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De acordo com Azeredo, a queda na taxa de desemprego na região de março para abril só não foi maior porque ainda há 767 mil pessoas em busca de uma vaga em São Paulo. "A partir do final do primeiro trimestre, em cenário de economia aquecida, é natural que as pessoas voltem a buscar uma vaga no mercado de trabalho, reduzindo o ritmo de queda da desocupação", disse.

Carteira assinada
Das 907 mil vagas geradas nas seis principais regiões metropolitanas do País em abril deste ano, comparativamente a igual mês do ano passado, 704 mil são vagas com carteira assinada, segundo Azeredo. O porcentual de ocupados com carteira assinada no universo total das seis regiões subiu para 51% em abril, a maior fatia da série histórica iniciada em março de 2002 - quando o porcentual com carteira era de 46%.

O número de empregados com carteira aumentou 1,2% em abril ante março e subiu 7,5% na comparação com abril de 2009. De acordo com Azeredo, o aumento nas vagas com carteira reflete o crescimento do emprego em segmentos como indústria e serviços. O setor industrial registrou um aumento de 1,2% no número de ocupados em abril ante março e de 4,8% na comparação com abril do ano passado. O grupamento de serviços prestados às empresas (inclui intermediação financeira) registrou queda de 1,2% ante março, mas aumento de 6,4% na comparação com abril do ano passado.

Evolução
O gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE disse também que a primeira inflexão ocorrida na taxa de desemprego em 2010, registrada em abril - quando chegou a 7,3%, a menor para o mês da série histórica - "mostra uma força maior do cenário econômico que acaba refletindo no mercado de trabalho, que está contratando e elevando as vagas com carteira, com aumento do poder de compra ante abril do ano passado".

Segundo ele, este ano já mostra uma configuração do mercado de trabalho "com desenvolvimento similar ao de 2008, antes da crise mas em patamar de desemprego mais baixo". De acordo com o gerente, a queda na taxa ante março (7,6%) só não foi maior em abril porque houve aumento da desocupação em Recife. "O mercado de trabalho vem mostrando um desempenho bastante favorável", disse.

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