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Governo estuda "plano B" para concessões

Governo federal costura nos bastidores um plano alternativo para "remendar" o projeto de melhoria de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos do país

Infraestrutura: sob pressão de empreiteiras e concessionárias por mudanças nos termos da modelagem das concessões, governo deve determinar uma revisão das regras (Andrew Harrer/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h33.

Brasília - Nem bem conseguiu dar uma forma final ao seu ambicioso programa de concessões na área de infraestrutura, o governo federal já costura nos bastidores um plano alternativo para "remendar" o projeto de melhoria de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos do País.

Sob pressão de empreiteiras e concessionárias por mudanças nos termos da modelagem das concessões, sobretudo na chamada taxa interna de retorno das licenças, o Palácio do Planalto deve determinar uma revisão das regras, disse à reportagem um auxiliar da presidente Dilma Rousseff.

Setores do governo admitem, de forma muito reservada, problemas já no primeiro leilão de rodovias, previsto para setembro. Depois desse "primeiro teste", que tem "grande chance" de resultar em um revés, segundo essa avaliação, o governo seria obrigado a revisar os editais, principalmente as taxas de retorno. Para as rodovias, esse índice foi estabelecido em 7,2%.

Nas ferrovias, ficou entre 7,5% e 8,5%. "Ninguém compra o que não quer. E ninguém consegue vender se não tiver comprador", afirmou uma fonte graduada do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Sob pressão de empreiteiras e concessionárias por mudanças nos termos da modelagem das concessões, sobretudo na chamada taxa interna de retorno das licenças, o Palácio do Planalto deve determinar uma revisão das regras, disse à reportagem um auxiliar da presidente Dilma Rousseff.

Setores do governo admitem, de forma muito reservada, problemas já no primeiro leilão de rodovias, previsto para setembro. Depois desse "primeiro teste", que tem "grande chance" de resultar em um revés, segundo essa avaliação, o governo seria obrigado a revisar os editais, principalmente as taxas de retorno. Para as rodovias, esse índice foi estabelecido em 7,2%.

Nas ferrovias, ficou entre 7,5% e 8,5%. "Ninguém compra o que não quer. E ninguém consegue vender se não tiver comprador", afirmou uma fonte graduada do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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