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G-20 quer reconstruir confiança e reduzir os riscos

No documento, o G-20 afirma que os EUA vão calibrar cuidadosamente o ritmo do aperto fiscal, para garantir que as finanças públicas sejam colocadas em um caminho de sustentabilidade

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 21h42.

Cidade do México - Os países do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo)traçaram um cenário de riscos ainda elevados e de baixo crescimento para a economia global, em comunicado divulgado nesta segunda-feira após reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais na Cidade do México. No documento, o G-20 se comprometeu a fortalecer a saúde e o crescimento da economia mundial e destacou que o objetivo é reconstruir a confiança, reduzir os riscos e a volatilidade nos mercados financeiros.

O G-20 diz ainda no comunicado que tem havido progressos significativos na implementação dos compromissos estabelecidos na reunião de cúpula de Los Cabos, também no México, em junho deste ano. Para o grupo, medidas concretas foram adotadas na Europa, embora ainda haja riscos e eventuais atrasos na implementação destas ações.

O grupo também citou o risco fiscal nos Estados Unidos e no Japão e destacou o crescimento mais fraco em alguns mercados emergentes. Outro ponto abordado no comunicado foi a possibilidade de choques de ofertas adicionais nos mercados de commodities. O grupo reafirmou compromisso para ampliar a transparência e melhorar o funcionamento desses mercados.

No documento, o G-20 afirma que os EUA vão calibrar cuidadosamente o ritmo do aperto fiscal, para garantir que as finanças públicas sejam colocadas em um caminho de sustentabilidade de longo prazo, evitando uma forte contração fiscal em 2013. No caso do Japão, o G-20 vê como necessário progressos na consolidação fiscal de médio prazo.


No texto, o grupo afirma ainda que países com espaço fiscal estão prontos para dar suporte à demanda. Para o G-20, a ajuda destes países no curto prazo ocorrerá se as condições econômicas piorarem.

Os países do G-20 destacam ainda que o excesso de volatilidade dos fluxos financeiros e o movimento desordenado nas taxas de câmbio têm implicações adversas para a estabilidade econômica e financeira. Os membros do G-20 também dizem estar comprometidos com a conclusão da revisão da fórmula de cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Essa revisão, conforme o grupo, tem que estar pronta até janeiro de 2013. "Concordamos que a fórmula deve ser simples e transparente", diz o comunicado.

O G-20 reconhece ainda progressos para fortalecer o sistema financeiro e reduzir os riscos para os mercados. Neste contexto, o grupo afirmou que tomará todas as medidas para garantir a implementação de Basileia 2, 2,5 e 3.

De acordo com o comunicado, a redução na dependência de avaliações das agências de classificação de risco, conforme os princípios recomendados pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), é bem-vinda. Em outro trecho do comunicado, o G-20 afirmou que buscará incorporar o desenvolvimento sustentável em sua agenda de reformas.

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Cidade do México - Os países do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo)traçaram um cenário de riscos ainda elevados e de baixo crescimento para a economia global, em comunicado divulgado nesta segunda-feira após reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais na Cidade do México. No documento, o G-20 se comprometeu a fortalecer a saúde e o crescimento da economia mundial e destacou que o objetivo é reconstruir a confiança, reduzir os riscos e a volatilidade nos mercados financeiros.

O G-20 diz ainda no comunicado que tem havido progressos significativos na implementação dos compromissos estabelecidos na reunião de cúpula de Los Cabos, também no México, em junho deste ano. Para o grupo, medidas concretas foram adotadas na Europa, embora ainda haja riscos e eventuais atrasos na implementação destas ações.

O grupo também citou o risco fiscal nos Estados Unidos e no Japão e destacou o crescimento mais fraco em alguns mercados emergentes. Outro ponto abordado no comunicado foi a possibilidade de choques de ofertas adicionais nos mercados de commodities. O grupo reafirmou compromisso para ampliar a transparência e melhorar o funcionamento desses mercados.

No documento, o G-20 afirma que os EUA vão calibrar cuidadosamente o ritmo do aperto fiscal, para garantir que as finanças públicas sejam colocadas em um caminho de sustentabilidade de longo prazo, evitando uma forte contração fiscal em 2013. No caso do Japão, o G-20 vê como necessário progressos na consolidação fiscal de médio prazo.


No texto, o grupo afirma ainda que países com espaço fiscal estão prontos para dar suporte à demanda. Para o G-20, a ajuda destes países no curto prazo ocorrerá se as condições econômicas piorarem.

Os países do G-20 destacam ainda que o excesso de volatilidade dos fluxos financeiros e o movimento desordenado nas taxas de câmbio têm implicações adversas para a estabilidade econômica e financeira. Os membros do G-20 também dizem estar comprometidos com a conclusão da revisão da fórmula de cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI). Essa revisão, conforme o grupo, tem que estar pronta até janeiro de 2013. "Concordamos que a fórmula deve ser simples e transparente", diz o comunicado.

O G-20 reconhece ainda progressos para fortalecer o sistema financeiro e reduzir os riscos para os mercados. Neste contexto, o grupo afirmou que tomará todas as medidas para garantir a implementação de Basileia 2, 2,5 e 3.

De acordo com o comunicado, a redução na dependência de avaliações das agências de classificação de risco, conforme os princípios recomendados pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), é bem-vinda. Em outro trecho do comunicado, o G-20 afirmou que buscará incorporar o desenvolvimento sustentável em sua agenda de reformas.

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