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Financiamento da Caixa no RJ cresce 161%

Rio de Janeiro - O volume de financiamentos habitacionais da Caixa no Estado do Rio de Janeiro somou R$ 2,69 bilhões no primeiro semestre deste ano, com aumento de 161% ante igual período do ano passado, informou hoje a superintendente estadual do banco, Nelma Souza Tavares. Desse total, R$ 670,3 milhões foram destinados ao Programa […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Rio de Janeiro - O volume de financiamentos habitacionais da Caixa no Estado do Rio de Janeiro somou R$ 2,69 bilhões no primeiro semestre deste ano, com aumento de 161% ante igual período do ano passado, informou hoje a superintendente estadual do banco, Nelma Souza Tavares. Desse total, R$ 670,3 milhões foram destinados ao Programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo a Caixa, desde o lançamento, o Minha Casa, Minha Vida contratou 30.865 unidades habitacionais no Estado, com execução de 41,3% da meta estadual, de 74.657 moradias. Nelma acredita que, até o final deste ano, as contratações deverão superar a meta. Ela disse não acreditar que o novo governo faça mudanças significativas no programa. "O déficit habitacional é muito elevado no País", argumentou.

De acordo com a Caixa, os financiamentos habitacionais no Rio com recursos do FGTS somam R$ 861,9 milhões e os empréstimos que têm a poupança como fonte de recursos totalizaram R$ 1,6 bilhão no primeiro semestre. Segundo Nelma, os resultados no Estado do Rio refletem o início do Minha Casa, Minha Vida no segundo trimestre do ano passado. De acordo com ela, os financiamentos estaduais estão crescendo acima da média nacional porque os governos estadual e municipais tomaram providências imediatas para estimular a contratação de financiamentos na região.

Ainda segundo Nelma, o Rio tem atraído investidores de imóveis pessoas físicas e jurídicas porque há hoje "mais confiança no Estado", inclusive por causa da perspectiva de realização de eventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

De acordo com a superintendente, as entidades de construção civil estão tomando providências para aumentar a mão de obra disponível e evitar atrasos na entrega dos empreendimentos novos. Ela acrescentou que não há, no momento, preocupação em relação à inadimplência nos financiamentos. "A carteira de habitação é a que mostra os níveis de inadimplência mais reduzidos", afirmou.

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