Economia

Fernández diz a FMI ter plano sustentável para pagar dívida

Na terça-feira, o presidente eleito disse à diretora-gerente do Fundo não haver mais espaço para ajuste fiscal adicional na Argentina

Alberto Fernández: presidente eleito da argentina tem um histórico recente de desavenças com Bolsonaro (Ricardo Moraes/Reuters)

Alberto Fernández: presidente eleito da argentina tem um histórico recente de desavenças com Bolsonaro (Ricardo Moraes/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 20 de novembro de 2019 às 12h09.

Santiago - O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, disse à diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, que tem um plano "sustentável" para cumprir suas obrigações de credor e também manter o crescimento, informou seu gabinete.

Na terça-feira, Fernández disse a Georgieva não haver mais espaço para ajuste fiscal adicional na Argentina por causa de uma "situação econômica doméstica enormemente complexa", disse seu gabinete em um comunicado.

"Queremos fazer um compromisso que possamos cumprir", acrescentou o presidente eleito.

Segundo o comunicado, Georgieva disse a Fernández que ela gostaria de ver a Argentina superar os "ciclos de crescimento e colapso" para chegar à trajetória de crescimento sustentável.

Ela acrescentou que queria trabalhar com Fernández para lidar com as questões duais de inflação e promoção do crescimento, afirmou o texto.

No comunicado, o FMI disse que Georgieva assegurou a Fernández, um peronista eleito no mês passado, estar pronto para trabalhar com o governo para "pavimentar o caminho para o crescimento sustentado e a redução da pobreza".

Acompanhe tudo sobre:Alberto FernándezArgentinaFMI

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor