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Fed reduz estímulo, mas indica que juros continuarão baixos

Banco central americano anunciou planos para reduzir o agressivo programa de compra de títulos nesta quarta

Atual chairman do Fed, Ben Bernanke durante uma conferência de imprensa antes de sua aposentadoria, na sede do Federal Reserve, em Washington (Jonathan Ernst/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 17h06.

Washington - O Federal Reserve , banco central dos Estados Unidos, anunciou planos para reduzir o agressivo programa de compra de títulos nesta quarta-feira, mas tentou atenuar o aguardado anúncio ao sugerir que a principal taxa de juros continuará baixa por mais tempo do que o prometido anteriormente.

No início do fim do apoio sem precedentes à economia norte-americana, o banco central informou que vai reduzir as compras mensais de títulos em 10 bilhões de dólares, para 75 bilhões de dólares por mês. A redução dividiu-se igualmente entre os títulos lastreados em hipotecas e os papéis do Tesouro.

"O Comitê (Federal de Mercado Aberto) vê que os riscos à perspectiva econômica e ao mercado de trabalho tornaram-se mais equilibrados", disse o Fed após a reunião de dois dias.

A mudança, que surpreendeu alguns investidores, sinalizou a melhora na perspectiva para a economia e o mercado de trabalho, e marca um ponto de virada para o maior experimento de política monetária da História.

As bolsas inicialmente recuaram inicialmente, mas rapidamente voltaram a território positivo. Da mesma forma, os preços dos títulos recuaram mas depois subiram. O dólar subiu contra o euro e o iene.

"Eles finalmente tiraram o Band-aid que estavam puxando há muito tempo", disse o presidente do hedge fund LibertyView Capital Management, Rick Meckler.

Fim de uma era?

O programa de compra de ativos do Fed, peça central da política da era de crises, adicionou cerca de 4 trilhões de dólares em títulos a seu balanço patrimonial. O processo de retirada do estímulo percorre numerosos riscos, incluindo a possibilidade de juros mais altos do que a meta e perda de confiança dos investidores.

O Fed disse que reduziu "modestamente" o ritmo de compra de títulos à luz de melhores condições do mercado de trabalho, informou o banco central em comunicado após a reunião de dois dias.

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No início do fim do apoio sem precedentes à economia norte-americana, o banco central informou que vai reduzir as compras mensais de títulos em 10 bilhões de dólares, para 75 bilhões de dólares por mês. A redução dividiu-se igualmente entre os títulos lastreados em hipotecas e os papéis do Tesouro.

"O Comitê (Federal de Mercado Aberto) vê que os riscos à perspectiva econômica e ao mercado de trabalho tornaram-se mais equilibrados", disse o Fed após a reunião de dois dias.

A mudança, que surpreendeu alguns investidores, sinalizou a melhora na perspectiva para a economia e o mercado de trabalho, e marca um ponto de virada para o maior experimento de política monetária da História.

As bolsas inicialmente recuaram inicialmente, mas rapidamente voltaram a território positivo. Da mesma forma, os preços dos títulos recuaram mas depois subiram. O dólar subiu contra o euro e o iene.

"Eles finalmente tiraram o Band-aid que estavam puxando há muito tempo", disse o presidente do hedge fund LibertyView Capital Management, Rick Meckler.

Fim de uma era?

O programa de compra de ativos do Fed, peça central da política da era de crises, adicionou cerca de 4 trilhões de dólares em títulos a seu balanço patrimonial. O processo de retirada do estímulo percorre numerosos riscos, incluindo a possibilidade de juros mais altos do que a meta e perda de confiança dos investidores.

O Fed disse que reduziu "modestamente" o ritmo de compra de títulos à luz de melhores condições do mercado de trabalho, informou o banco central em comunicado após a reunião de dois dias.

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