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Alta do Copom só para com IPCA de 0,3%, diz Fecomercio

Federação deixou claro que a decisão do Copom de elevar a taxa básica de juros em 0,50% foi compreensível

Copom: comitê elevou a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 10% ao ano (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 20h45.

São Paulo - A escalada da taxa básica de juros Selic só será interrompida quando a variação mensal do Índice de Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar em torno de 0,3%, convergindo para o centro da meta de inflação, de 4,5%.

A avaliação é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( FecomercioSP ), que, em nota à imprensa, deixou claro que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de elevar a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 10% ao ano, foi compreensível.

"O atual nível da Selic representa juro real de 4,25% - a inflação acumulada pelo IPCA é de 5,5%. Apesar de o juro real ser elevado diante do fraco desempenho econômico, a FecomercioSP entende que a decisão do Copom foi necessária para o combate da inflação", destacou a entidade, acrescentando que a tendência de alta de juros mundiais em 2014 deve pressionar o câmbio, o que pode resultar em novas altas da Selic.

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"O atual nível da Selic representa juro real de 4,25% - a inflação acumulada pelo IPCA é de 5,5%. Apesar de o juro real ser elevado diante do fraco desempenho econômico, a FecomercioSP entende que a decisão do Copom foi necessária para o combate da inflação", destacou a entidade, acrescentando que a tendência de alta de juros mundiais em 2014 deve pressionar o câmbio, o que pode resultar em novas altas da Selic.

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