Economia

Eurozona sai da recessão

O PIB do bloco cresceu 0,3% no 2º trimestre


	Eurozona: a recuperação foi impulsionada, sobretudo, pela Alemanha
 (Johanna Leguerre/AFP)

Eurozona: a recuperação foi impulsionada, sobretudo, pela Alemanha (Johanna Leguerre/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 07h49.

Bruxelas - A economia da eurozona cresceu 0,3% no segundo trimestre do ano, o que representa o fim de um ano e meio de recessão, segundo informou nesta quarta-feira o Eurostat, Gabinete de Estatística da União Europeia (UE).

A recuperação foi impulsionada principalmente pela Alemanha, que teve um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,7%, e pela França, que cresceu 0,5%. No entanto, algumas economias continuam em recessão, como a Espanha, que teve queda de PIB de 0,1%.

No conjunto da UE, o crescimento do PIB entre abril e junho também foi de 0,3%. No primeiro trimestre, o PIB tinha caído 0,3% na eurozona e 0,1% no conjunto da UE.

Em termos anualizados, o PIB da eurozona tinha caído 0,7% no primeiro trimestre e 0,2% em todo o bloco. Na Espanha, a redução foi de 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar do dado geral positivo, no segundo trimestre continuavam em recessão pelo menos seis países da UE (ainda não há dados disponíveis para todos), entre eles algumas das maiores economias do euro, como a Itália, que teve queda de 0,2%.

Também registraram recessão a Bélgica (-0,2%), Suécia (-0,1%), Bulgária (-0,1%) e Chipre (-1,4%).

Dos países resgatados, Portugal registrou um crescimento de 1,1% no segundo trimestre, a maior de toda a eurozona. O Eurostat ainda não dispõe de informação sobre a Grécia e a Irlanda.

*Matéria atualizada às 7h48

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndicadores econômicosPIBZona do Euro

Mais de Economia

Pacheco afirma que corte de gastos será discutido logo após Reforma Tributária

Haddad: reação do governo aos comentários do CEO global do Carrefour é “justificada”

Contas externas têm saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro

Mais energia nuclear para garantir a transição energética