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Dilma e Biden conversarão sobre cooperação energética

Durante sua passagem pelo país, Biden também abordará a visita de Estado que Dilma realizará em Washington em outubro

Vice-presidente americano Joe Biden: Biden visitará na quinta-feira uma favela do Rio de Janeiro, na qual conversará sobre as políticas de segurança que pacificaram uma parte das comunidades carentes da cidade. (©afp.com / Jessica Kourkounis)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h34.

Rio de Janeiro - O vice-presidente dos Estados Unidos , Joseph Biden, iniciará nesta quarta-feira pelo Rio de Janeiro uma visita de três dias ao Brasil na qual se reunirá com a presidente Dilma Rousseff para conversar entre outros assuntos sobre a cooperação energética entre ambos os países.

O descobrimento das gigantescas reservas petrolíferas do pré-sal, que poderão suprir parte da demanda americana, e o desejo brasileiro de ter acesso à tecnologia dos EUA para explorar o gás de xisto são dois dos assuntos que Biden tratará em sua primeira visita ao Brasil como vice-presidente.

Durante sua passagem pelo país, Biden também abordará a visita de Estado que Dilma realizará em Washington em outubro, projetos de desenvolvimento em ciência e tecnologia e a oferta de cotas em universidades dos Estados Unidos para estudantes brasileiros, segundo anunciou na semana passada o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Tovar da Silva Nunes.

Outros assuntos na agenda são as negociações para eliminar a exigência de vistos aos brasileiros que viajam aos Estados Unidos, o aumento do tráfego aéreo e a licitação do governo para adquirir 36 caças-bombardeiros de última geração, que é disputada pela Boeing.

Os diplomatas de ambos os países concordam que além dos diversos assuntos da agenda bilateral, a visita é uma demonstração da importância que os Estados Unidos pretendem conceder ao Brasil.

"Trata-se de um reconhecimento da importância do Brasil no novo cenário global e um desejo de aprofundar as relações bilaterais", disse o porta-voz da chancelaria.


Biden, que desembarcará na noite de hoje no Rio de Janeiro e só viajará na quarta-feira para Brasília, abordará a cooperação energética na reunião que manterá amanhã com diretores da Petrobras na sede do Centro Tecnológico da companhia.

Os Estados Unidos manifestaram há vários meses seu interesse no petróleo que será extraído do pré-sal. A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou neste mês que a companhia tem o desejo de ter acesso às tecnologias para explorar reservas de gás de xisto, com as quais os Estados Unidos vem elevando significativamente sua produção nacional.

Na visita que fez há duas semanas a Washington, o chanceler Antonio Patriota demonstrou seu interesse pelo "extraordinário desenvolvimento" tecnológico" dos EUA na exploração do gás extraído de xistos betuminosos.

A agenda oficial de Biden no Brasil começará na manhã da quarta-feira no porto do Rio de Janeiro com um discurso diante de lideranças políticas, sociais e econômicas, no qual o vice-presidente abordará a importância das relações entre ambos os países e no qual se referirá ao Brasil como "parceiro estratégico".

Pela tarde, o vice-presidente participará da reunião com os dirigentes da Petrobras e se reunirá com investidores e empresários no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Biden visitará na quinta-feira uma favela do Rio de Janeiro, na qual conversará sobre as políticas de segurança que pacificaram uma parte das comunidades carentes da cidade.


Na sexta-feira, em Brasília, o vice-presidente será recebido por Dilma no Palácio do Planalto e terá uma reunião de trabalho com o vice-presidente Michel Temer no Itamaraty.

Biden concluirá sua visita com uma entrevista coletiva em Brasília, concedida ao lado de Temer.

A visita ao Brasil do vice-presidente americano faz parte de uma viagem que já incluiu Colômbia e Trinidad e Tobago.

Biden realiza a viagem acompanhado por sua esposa, Jill Biden; pela subsecretária de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson; e pelo subsecretário de Comércio para Assuntos Internacionais, Francisco Sánchez.

Os Estados Unidos são o segundo parceiro comercial do Brasil, atrás da China, e o primeiro investidor no país.

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Rio de Janeiro - O vice-presidente dos Estados Unidos , Joseph Biden, iniciará nesta quarta-feira pelo Rio de Janeiro uma visita de três dias ao Brasil na qual se reunirá com a presidente Dilma Rousseff para conversar entre outros assuntos sobre a cooperação energética entre ambos os países.

O descobrimento das gigantescas reservas petrolíferas do pré-sal, que poderão suprir parte da demanda americana, e o desejo brasileiro de ter acesso à tecnologia dos EUA para explorar o gás de xisto são dois dos assuntos que Biden tratará em sua primeira visita ao Brasil como vice-presidente.

Durante sua passagem pelo país, Biden também abordará a visita de Estado que Dilma realizará em Washington em outubro, projetos de desenvolvimento em ciência e tecnologia e a oferta de cotas em universidades dos Estados Unidos para estudantes brasileiros, segundo anunciou na semana passada o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Tovar da Silva Nunes.

Outros assuntos na agenda são as negociações para eliminar a exigência de vistos aos brasileiros que viajam aos Estados Unidos, o aumento do tráfego aéreo e a licitação do governo para adquirir 36 caças-bombardeiros de última geração, que é disputada pela Boeing.

Os diplomatas de ambos os países concordam que além dos diversos assuntos da agenda bilateral, a visita é uma demonstração da importância que os Estados Unidos pretendem conceder ao Brasil.

"Trata-se de um reconhecimento da importância do Brasil no novo cenário global e um desejo de aprofundar as relações bilaterais", disse o porta-voz da chancelaria.


Biden, que desembarcará na noite de hoje no Rio de Janeiro e só viajará na quarta-feira para Brasília, abordará a cooperação energética na reunião que manterá amanhã com diretores da Petrobras na sede do Centro Tecnológico da companhia.

Os Estados Unidos manifestaram há vários meses seu interesse no petróleo que será extraído do pré-sal. A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou neste mês que a companhia tem o desejo de ter acesso às tecnologias para explorar reservas de gás de xisto, com as quais os Estados Unidos vem elevando significativamente sua produção nacional.

Na visita que fez há duas semanas a Washington, o chanceler Antonio Patriota demonstrou seu interesse pelo "extraordinário desenvolvimento" tecnológico" dos EUA na exploração do gás extraído de xistos betuminosos.

A agenda oficial de Biden no Brasil começará na manhã da quarta-feira no porto do Rio de Janeiro com um discurso diante de lideranças políticas, sociais e econômicas, no qual o vice-presidente abordará a importância das relações entre ambos os países e no qual se referirá ao Brasil como "parceiro estratégico".

Pela tarde, o vice-presidente participará da reunião com os dirigentes da Petrobras e se reunirá com investidores e empresários no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Biden visitará na quinta-feira uma favela do Rio de Janeiro, na qual conversará sobre as políticas de segurança que pacificaram uma parte das comunidades carentes da cidade.


Na sexta-feira, em Brasília, o vice-presidente será recebido por Dilma no Palácio do Planalto e terá uma reunião de trabalho com o vice-presidente Michel Temer no Itamaraty.

Biden concluirá sua visita com uma entrevista coletiva em Brasília, concedida ao lado de Temer.

A visita ao Brasil do vice-presidente americano faz parte de uma viagem que já incluiu Colômbia e Trinidad e Tobago.

Biden realiza a viagem acompanhado por sua esposa, Jill Biden; pela subsecretária de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Roberta Jacobson; e pelo subsecretário de Comércio para Assuntos Internacionais, Francisco Sánchez.

Os Estados Unidos são o segundo parceiro comercial do Brasil, atrás da China, e o primeiro investidor no país.

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