Economia

Dilma diz que efeitos da crise econômica afetam crianças

Presidente defendeu nesta terça-feira medidas de incentivo ao crescimento econômico como solução para o problema


	Dilma Rousseff: "O fim do trabalho infantil depende de oportunidades de emprego e de geração de renda para os adultos"
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: "O fim do trabalho infantil depende de oportunidades de emprego e de geração de renda para os adultos" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 12h13.

Brasília - Os efeitos da crise econômica internacional e os altos níveis de desemprego no mundo tendem a fragilizar a situação das crianças e dos jovens, na avaliação da presidente Dilma Rousseff, que defendeu nesta terça-feira medidas de incentivo ao crescimento econômico como solução para o problema.

"O fim do trabalho infantil depende de oportunidades de emprego e de geração de renda para os adultos", afirmou a presidente na abertura da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, evento promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo Dilma, os chefes de Estado avaliaram durante a reunião do G20 em setembro, em São Petersburgo, que a situação da economia mundial continua frágil.

"Os dados da OIT registram a existência de 200 milhões de desempregados em todo mundo, número que poderá seguir crescendo. Nesse contexto, os principais efeitos da crise tendem a recair muito sobre as crianças e os jovens, justamente a quem nós devemos os nossos maiores esforços de proteção", afirmou.

A presidente voltou a dizer que o Brasil tem defendido desde 2008, quando a crise internacional começou, que a saída "não virá pela redução da renda dos trabalhadores, pela diminuição do emprego formal, pela restrição das liberdades sindicais ou pela degradação das políticas sociais", mas sim por políticas de incentivo ao crescimento econômico.

Segundo Dilma, o Brasil reduziu em 67 por cento o número de crianças entre 5 e 12 anos envolvidas em trabalho infantil entre 2000 e 2012.

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