Economia

Dilma afirma que Brasil não é plataforma de importação

Presidente também aproveitou para destacar que não tem ciência, tecnologia e inovação se o país não tiver educação de qualidade

A presidente Dilma Rousseff (Ueslei Marcelino/Reuters)

A presidente Dilma Rousseff (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 12h41.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff destacou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciará ainda nesta quarta-feira o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para 2013. "Vamos assegurar que o sistema atual do PSI ,através do BNDES, seja muito efetivo", destacou Dilma, ressaltando que R$ 190 bilhões já foram contratados pelo PSI. "Ampliaremos os recursos para mais de R$ 80 bilhões", afirmou a presidente, durante discurso da abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai).

Perante plateia formada por empresários industriais de todo o país, Dilma reforçou a importância da política de compras governamentais no Brasil, que prioriza a aquisição de produtos nacionais. Ela destacou o esforço do governo para ampliar os investimentos em inovação e tecnologia no país. Ela citou o regime automotivo Inovar-Auto e rebateu as críticas ao regime durante o seu anúncio pelo governo. "Toda aquela fantasia a respeito de que o Inovar-Auto não seria bem-sucedido não tem a menor comprovação na realidade."

Segundo ela, o Brasil não é plataforma de exportação e nem de importação. "Nossas iniciativas já estão dando resultados, queremos combinar um mix adequado de produtos feitos aqui e conteúdo de produtos locais com importados", disse. Segundo a presidente, essas iniciativas estão dando resultado e há vários investimentos novos programados para os próximos anos no setor automotivo.

Dilma aproveitou para destacar que não tem ciência, tecnologia e inovação se o país não tiver educação de qualidade. "Nenhum país chegou a (ser) competitivo e desenvolvido sem estar ancorado na educação", disse.

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