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Copom espera inflação menor em 2003

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (27/11) a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que justifica o corte de 1,5 ponto percentual da taxa básica de juros. De acordo com a ata, a redução foi baseada no fato de que "os principais índices de preços mostraram queda da inflação, em outubro, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h50.

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (27/11) a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que justifica o corte de 1,5 ponto percentual da taxa básica de juros. De acordo com a ata, a redução foi baseada no fato de que "os principais índices de preços mostraram queda da inflação, em outubro, confirmando a avaliação de que a alta apresentada em setembro era temporária. Além disso, os resultados dos índices em outubro revelaram que as maiores contribuições para a inflação no mês foram localizadas, ratificando a tendência de queda para as diversas medidas de núcleos dos índices ao consumidor".
Em análise do comportamento futuro da inflação, o Copom afirma que o conjunto dos preços administrados por contrato deve aumentar 13,3% em 2003. Em outubro, a previsão era de aumento de 13,9%. A queda se deve, segundo a ata da reunião, às menores projeções de alta da gasolina e do gás de cozinha.

O Copom também baixou, em 0,4 ponto percentual, a previsão para 2004, que passou a ser de reajuste de para 8,5%. Em outubro, o comitê esperava inflação de 8,9% para o conjunto de itens administrados e por contrato no ano que vem. Segundo a ata, tal redução explica-se pela diminuição da estimativa dos reajustes para o transporte público em 2004.

A maioria dos integrantes do comitê votou no corte de 1,5 ponto percentual na Selic, apostando em um "impulso expansionista complementar". A conclusão foi de que um corte de 1,5 ponto se justificava sem que isso importasse em prejuízo da cautela" com que o BC conduz a flexibilização da política monetária.

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Dois dos integrantes, entretanto, discordaram do corte e queriam um corte menor, de 1 ponto percentual. Achavam que era necessário ter sinais mais claros da sustentabilidade do crescimento antes de acelerar o ritmo da flexibilização da política monetária.

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