Exame Logo

Contingenciamento do orçamento é passo correto, diz Fitch

Diretora da agência salientou para o fato de que o governo brasileiro está buscando ancorar melhor as expectativas sobre a política fiscal

Sede da Fitch Ratings: agência classifica o Brasil com a nota BBB, com perspectiva estável (Brendan McDermid/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 16h40.

Brasília - O contingenciamento de despesas orçamentárias é um passo na direção correta e salienta o fato de que o governo brasileiro está buscando ancorar melhor as expectativas sobre a política fiscal , disse nesta quinta-feira a diretora de crédito soberano da América Latina para a Fitch Ratings , Shelly Shetty.

Ela destacou que a meta fiscal está baseada em uma projeção mais realista de crescimento da economia brasileira em 2014, ainda que ligeiramente otimista, e que a dependência esperada de receitas não recorrentes para alcançar a meta foi reduzida em relação ao ano passado.

"Tudo isso sugere que o governo está disposto a fazer alguns ajustes fiscais em meio a um ciclo eleitoral", disse Shetty.

Entretanto, a diretora da Fitch destacou que é preciso avaliar as ações efetivas que o governo irá tomar para atingir o objetivo fiscal.

"Dito isso, temos de monitorar a implementação e a performance fiscal em 2014 para julgar quão efetivo o contingenciamento será, especialmente no contexto de contínuos riscos às projeções de crescimento", afirmou a analista em comunicado.

A Fitch classifica o Brasil com a nota BBB, com perspectiva estável.

O Brasil anunciou que vai contingenciar 44 bilhões de reais do Orçamento neste ano num esforço para recuperar a credibilidade junto aos investidores.

Além disso, a meta de superávit primário do setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais) foi reduzida a 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 2,1 por cento previstos até então.

Veja também

Brasília - O contingenciamento de despesas orçamentárias é um passo na direção correta e salienta o fato de que o governo brasileiro está buscando ancorar melhor as expectativas sobre a política fiscal , disse nesta quinta-feira a diretora de crédito soberano da América Latina para a Fitch Ratings , Shelly Shetty.

Ela destacou que a meta fiscal está baseada em uma projeção mais realista de crescimento da economia brasileira em 2014, ainda que ligeiramente otimista, e que a dependência esperada de receitas não recorrentes para alcançar a meta foi reduzida em relação ao ano passado.

"Tudo isso sugere que o governo está disposto a fazer alguns ajustes fiscais em meio a um ciclo eleitoral", disse Shetty.

Entretanto, a diretora da Fitch destacou que é preciso avaliar as ações efetivas que o governo irá tomar para atingir o objetivo fiscal.

"Dito isso, temos de monitorar a implementação e a performance fiscal em 2014 para julgar quão efetivo o contingenciamento será, especialmente no contexto de contínuos riscos às projeções de crescimento", afirmou a analista em comunicado.

A Fitch classifica o Brasil com a nota BBB, com perspectiva estável.

O Brasil anunciou que vai contingenciar 44 bilhões de reais do Orçamento neste ano num esforço para recuperar a credibilidade junto aos investidores.

Além disso, a meta de superávit primário do setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais) foi reduzida a 99 bilhões de reais, equivalente a 1,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 2,1 por cento previstos até então.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingeconomia-brasileiraEmpresasFitchOrçamento federalPolítica fiscal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame