Confiança da indústria fica estável em março
São Paulo - A confiança do setor fabril manteve-se estável em março, com a piora desse sentimento na construção civil contrabalançando a melhora no ramo extrativista, enquanto não houve mudança na indústria de transformação, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) situou-se em 67,7 pontos, apenas 0,1 ponto abaixo […]
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2010 às 16h36.
São Paulo - A confiança do setor fabril manteve-se estável em março, com a piora desse sentimento na construção civil contrabalançando a melhora no ramo extrativista, enquanto não houve mudança na indústria de transformação, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) situou-se em 67,7 pontos, apenas 0,1 ponto abaixo do registrado em fevereiro de 2010, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta manhã. O indicador está 8,9 pontos acima da média histórica.
De acordo com a CNI, o ICEI da indústria extrativa aumentou 1,7 ponto, para 67,8 pontos, na quinta alta consecutiva. O índice da construção civil, por sua vez, recuou 1,0 ponto, para 67,1 pontos. Na indústria de transformação, o indicador ficou em 66,3 pontos, 0,1 ponto inferior ao registrado em fevereiro.
A pesquisa mostra que 10 setores registraram alta no ICEI de 1 ponto ou mais, outros 8 setores registraram queda superior a 1 ponto. "Ainda assim, todos os setores registraram elevada confiança, com índices superiores a 60 pontos", avaliou a entidade.
Entre os setores com alta de confiança, destacam-se Bebidas e Madeira, com alta na confiança superior a 7,5 pontos. No outro extremo, o segmento de Couros, Indústria Diversas e Borracha registrou queda superior a 6 pontos.
De acordo com o levantamento, não houve alteração expressiva na confiança dos empresários de nenhum dos portes pesquisados.
Dos índices que compõem o ICEI, o indicador de condições atuais passou de 61,3 para 61 pontos e o de expectativas manteve-se em 71 pontos. "O otimismo para os próximos seis meses segue disseminado pela indústria", citou a CNI.