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Comitê do Senado dos EUA aprova projeto de reforma tributária

O projeto, diferente do aprovado ontem pela Câmara de Representantes, eliminou a exigência de que todos os cidadãos tenham de ter seguro saúde

EUA: republicanos pretendem levar a reforma tributária para o presidente americano, Donald Trump, até o Natal (Carlos Barria/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de novembro de 2017 às 10h56.

São Paulo - O Comitê de Finanças do Senado dos Estados Unidos aprovou o projeto de reforma tributária do partido republicano nesta madrugada (hora local) em Washington.

O projeto, que é diferente do aprovado na tarde de quinta-feira pela Câmara de Representantes, teve 14 votos favoráveis e 12 contrários no Comitê que elaborou a proposta. Agora, o texto deve seguir adiante para votação geral no Senado após o Feriado de Ação de Graças nos EUA, dia 23 de novembro, segundo o site Politico. Se aprovado, os republicanos pretendem levar a reforma tributária para o presidente americano, Donald Trump, até o Natal.

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O documento que deve ser levado para apreciação, conta, assim como o texto aprovado pela Câmara dos Representantes, com o corte de impostos para empresas e pessoas físicas. Uma das diferenças, no entanto, é que esse projeto ainda inclui a revogação de parte do Obamacare, lei de saúde do antigo governo americano do presidente Barack Obama.

O projeto eliminou especificamente a exigência do Obamacare de que todos os cidadãos teriam de ter seguro saúde. A revogação desta parte da lei de saúde é uma das prioridades do governo Trump e do partido Republicano.

Segundo analistas, a votação no Senado deve ser mais difícil do que na Câmara dos Representantes. Pelo menos um republicano, o senador Ron Johnson, já declarou ser contrário à proposta do Comitê e mais cinco senadores do partido ainda não oficializaram o apoio, o que torna incerta a vitória da reforma tributária no Senado.

O partido republicano tem maioria na Câmara dos Representantes e no Senado, mas neste último por uma margem muito pequena de quatro assentos.

*Com informações da Associated Press.

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