Economia

Comércio fraco freia crescimento da Alemanha no 3º tri

Comércio exterior líquido subtraiu 0,3 ponto percentual da expansão, com queda de 0,4% das exportações na base trimestral

Bandeira da Alemanha: comércio exterior fraco afetou a atividade geral da maior economia da Europa (Lintao Zhang/Getty Images)

Bandeira da Alemanha: comércio exterior fraco afetou a atividade geral da maior economia da Europa (Lintao Zhang/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 24 de novembro de 2016 às 09h27.

Berlim - O crescimento da economia da Alemanha desacelerou para 0,2 por cento no terceiro trimestre apesar do aumento do consumo privado e de gastos estatais mais altos, uma vez que o comércio exterior fraco afetou a atividade geral da maior economia da Europa.

Após crescimento de 0,4 por cento do PIB no segundo trimestre sobre o período anterior, a Agência Federal de Estatísticas informou nesta quinta-feira que o comércio exterior líquido subtraiu 0,3 ponto percentual da expansão, uma vez que as exportações caíram 0,4 por cento na base trimestral e as importações subiram 0,2 por cento.

Os gastos do Estado aumentaram 1,0 por cento no trimestre, contribuindo com 0,2 ponto percentual para o crescimento. As autoridades estão gastando bilhões de euros para acomodar e integrar mais de um milhão de imigrantes que chegaram desde o início de 2015, muitos de zonas de guerra como a Síria e o Iraque.

Os gastos das famílias subiram 0,4 por cento no trimestre, adicionando também 0,2 ponto percentual ao PIB nos três meses até setembro, quando os consumidores se beneficiaram de um emprego recorde, aumento dos salários reais e custos baixos de empréstimos.

O investimento na construção subiu 0,3 por cento no terceiro trimestre, uma vez que a crescente população da Alemanha, o aumento da segurança no emprego e as taxas de juros em mínimas recordes alimentam um boom imobiliário. Mas a construção não contribuiu para o crescimento.

Em um sinal de que as empresas estão segurando o investimento, apesar da política do Banco Central Europeu de emprestar dinheiro a baixo custo, o investimento em instalações e equipamentos caiu 0,6 por cento no trimestre.

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