Economia

Comércio eletrônico no Brasil cresce 12% no 1º semestre, diz Ebit

O faturamento total foi de 23,6 bilhões de reais, ante 21 bilhões de reais no primeiro semestre do ano anterior, segundo o relatório

Comércio de eletrônicos: Resultado do primeiro semestre poderia ter sido ainda melhor se não fosse a paralisação dos caminhoneiros (Alexandre Battibugli/Exame)

Comércio de eletrônicos: Resultado do primeiro semestre poderia ter sido ainda melhor se não fosse a paralisação dos caminhoneiros (Alexandre Battibugli/Exame)

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Reuters

Publicado em 29 de agosto de 2018 às 18h34.

São Paulo - O setor de comércio eletrônico no Brasil registrou aumento de 12,1 por cento no faturamento no primeiro semestre ante um ano antes, apesar da greve dos caminhoneiros no fim de maio ter prejudicado os negócios, informou nesta quarta-feira a empresa de pesquisa de mercado Ebit.

O faturamento total foi de 23,6 bilhões de reais, ante 21 bilhões de reais no primeiro semestre do ano anterior, segundo o relatório. O desempenho foi resultado da expansão de 8 por cento no número de pedidos para 54,4 milhões, enquanto o tíquete médio subiu 3,8 por cento, para 433 reais, de acordo com o relatório Webshoppers, produzido pela Ebit/Nielsen.

"O resultado do primeiro semestre poderia ter sido ainda melhor se não fosse a paralisação dos caminhoneiros, que aconteceu às vésperas da Copa do Mundo, período em que, tradicionalmente, as vendas de TVs, que é um produto de alto valor agregado, estão aquecidas", disse o consultor de negócios da Ebit, Pedro Guasti.

A Ebit manteve sua projeção de crescimento do comércio eletrônico no Brasil este ano em 12 por cento, com aumento de 8 por cento no número de pedidos, para a marca de 120 milhões, e avanço do tíquete médio de 4 por cento, para 445 reais. O faturamento deve subir para 53,4 bilhões de reais em 2018, ante 47,7 bilhões de reais no ano passado.

A Ebit destacou, contudo, que as vendas no Natal e Black Friday, principais datas para o setor no segundo semestre, podem impactar as previsões tanto positiva ou negativamente, dependendo do resultado da eleição presidencial de outubro.

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