Economia

Classes D e E são as que mais reduzem consumo

Estudo da Kantar Wordpanel aponta alta dos preços como fator para essa redução


	Estudo mostra uma permanência da tendência de desaceleração do consumo e aponta o aumento de preços como vilão
 (Jarsem / Stock Xchng)

Estudo mostra uma permanência da tendência de desaceleração do consumo e aponta o aumento de preços como vilão (Jarsem / Stock Xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 15h56.

São Paulo -  As famílias das classes D e E, que colaboraram para o crescimento durante 2012, agora são as que mais reduziram o consumo no início do ano, segundo o estudo Consumer Insights da Kantar Wordpanel. A queda deve-se, principalmente, ao aumento de preços.

Pela primeira vez desde o início de 2012, as classes mais baixas apresentam queda no volume de bens de consumo não duráveis adquiridos e um crescimento inferior ao das outras classes em valor gasto. A inflação e os preços mais altos tiveram forte reflexo nas classes mais baixas, segundo o estudo. 

A pesquisa aponta que medidas adotadas pelo governo para conter os efeitos nocivos da inflação não surtiram os efeitos esperados nos dois primeiros meses de 2013.  

Tomate

O estudo mostra uma permanência da tendência de desaceleração do consumo e aponta o aumento de preços como vilão. Durante o primeiro bimestre do ano, a cesta de alimentos registrou queda de 9% em quantidade de bens adquiridos. A cesta de alimentos foi a responsável pela queda de toda a cesta de bens de consumo não duráveis monitorada pela Kantar Worldpanel. São monitoradas 40 categorias dentro da cesta de alimentos, das quais 14 apresentaram queda em número de produtos adquiridos.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoInflaçãoPreços

Mais de Economia

Brasil exporta 31 mil toneladas de biscoitos no 1º semestre de 2024

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame