Citigroup destaca necessidade de investir no Brasil
Presidente do banco está em São Paulo para participar do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2011 às 16h22.
São Paulo - O presidente do banco Citigroup, Vikram Pandit, expressou nesta quarta-feira sua confiança no crescimento econômico do Brasil, mas destacou a inflação, a falta de mão de obra qualificada e a necessidade de realizar investimentos que estimulem a demanda agregada como desafios imediatos para que continue a aceleração.
Pandit, presidente e executivo-chefe da entidade, afirmou que o Brasil se transformou em uma "história poderosa e todo mundo quer participar desse crescimento e investir no Brasil da forma mais conveniente".
O empresário, que está no Brasil para participar do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina - que começa nesta quinta-feira no Rio de Janeiro -, citou a incorporação de 30 milhões de pessoas à classe média e a riqueza em recursos naturais e produtos agrícolas dos quais dispõe o país como elementos que contribuíram de forma positiva ao impulso econômico brasileiro.
"Há muitos (elementos) positivos em andamento e as políticas realizadas tiveram seu impacto", disse Pandit, em entrevista coletiva celebrada em São Paulo.
Ele enfatizou que o momento atual é "o resultado de muitas coisas boas que sucederam" e indicou que o país deve enfrentar a "enorme necessidade de investimento nos próximos anos" para estimular a demanda e apoiar o crescimento, além de controlar a inflação.
Além disso, o presidente do Citigroup ressaltou que é importante encontrar um "caminho para acelerar" o processo de formação dos funcionários que se incorporam ao mercado de trabalho.
Em sua opinião, o futuro econômico do Brasil depende das oportunidades que possam ser aproveitadas em um futuro próximo.
"Não é uma questão de sim ou não, é uma questão de quantas dessas oportunidades o Brasil pode aproveitar no tempo", manifestou Pandit, qualificando de "único e fantástico" o período em que se encontra o país nesses momentos.
Segundo ele, a estratégia de seu banco no Brasil inclui servir a crescente base de consumidores e o Citigroup usará suas "capacidades" para incentivar o segmento de atendimento a clientes.
Também destacou as oportunidades apresentadas pelo âmbito do financiamento às empresas que iniciam o processo de internacionalização e se mostrou confiante de que mais companhias brasileiras usem as plataformas de crédito do Citigroup.
"Somos um banco global e urbano", exclamou Pandit. "Os dois principais motores do crescimento serão os consumidores dos países emergentes e o aumento dos fluxos de capital e crédito entre mercados emergentes".
O Citigroup registrou lucro líquido de US$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2011, dado que representa 32% a menos que no mesmo período do ano anterior.
São Paulo - O presidente do banco Citigroup, Vikram Pandit, expressou nesta quarta-feira sua confiança no crescimento econômico do Brasil, mas destacou a inflação, a falta de mão de obra qualificada e a necessidade de realizar investimentos que estimulem a demanda agregada como desafios imediatos para que continue a aceleração.
Pandit, presidente e executivo-chefe da entidade, afirmou que o Brasil se transformou em uma "história poderosa e todo mundo quer participar desse crescimento e investir no Brasil da forma mais conveniente".
O empresário, que está no Brasil para participar do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina - que começa nesta quinta-feira no Rio de Janeiro -, citou a incorporação de 30 milhões de pessoas à classe média e a riqueza em recursos naturais e produtos agrícolas dos quais dispõe o país como elementos que contribuíram de forma positiva ao impulso econômico brasileiro.
"Há muitos (elementos) positivos em andamento e as políticas realizadas tiveram seu impacto", disse Pandit, em entrevista coletiva celebrada em São Paulo.
Ele enfatizou que o momento atual é "o resultado de muitas coisas boas que sucederam" e indicou que o país deve enfrentar a "enorme necessidade de investimento nos próximos anos" para estimular a demanda e apoiar o crescimento, além de controlar a inflação.
Além disso, o presidente do Citigroup ressaltou que é importante encontrar um "caminho para acelerar" o processo de formação dos funcionários que se incorporam ao mercado de trabalho.
Em sua opinião, o futuro econômico do Brasil depende das oportunidades que possam ser aproveitadas em um futuro próximo.
"Não é uma questão de sim ou não, é uma questão de quantas dessas oportunidades o Brasil pode aproveitar no tempo", manifestou Pandit, qualificando de "único e fantástico" o período em que se encontra o país nesses momentos.
Segundo ele, a estratégia de seu banco no Brasil inclui servir a crescente base de consumidores e o Citigroup usará suas "capacidades" para incentivar o segmento de atendimento a clientes.
Também destacou as oportunidades apresentadas pelo âmbito do financiamento às empresas que iniciam o processo de internacionalização e se mostrou confiante de que mais companhias brasileiras usem as plataformas de crédito do Citigroup.
"Somos um banco global e urbano", exclamou Pandit. "Os dois principais motores do crescimento serão os consumidores dos países emergentes e o aumento dos fluxos de capital e crédito entre mercados emergentes".
O Citigroup registrou lucro líquido de US$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2011, dado que representa 32% a menos que no mesmo período do ano anterior.