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Citibank prevê juro básico em 9,75% no fim do ano

Banco disse esperar duas altas de 0,50 ponto porcentual (em agosto e outubro) e um avanço de 0,25 ponto na reunião do Copom em novembro

Citibank: "mudamos nossa aposta para uma alta de 0,50 ponto em outubro, porque agora vemos riscos de a inflação em 2013 superar o teto da meta", afirmou superintendente do banco (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2013 às 19h18.

São Paulo - O superintendente do Departamento de Economia do Citibank no Brasil, Marcelo Kfoury, revisou sua estimativa para a taxa Selic no fim do ano, agora em 9,75%. Em nota enviada a clientes nesta terça-feira, 27, Kfoury disse esperar duas altas de 0,50 ponto porcentual (em agosto e outubro) e um avanço de 0,25 ponto na reunião do Copom em novembro. "Mudamos nossa aposta para uma alta de 0,50 ponto em outubro, porque agora vemos riscos de a inflação em 2013 superar o teto da meta", afirmou Kfoury no relatório.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciou nesta tarde sua reunião de dois dias. A autoridade definirá o novo patamar da Selic, juro básico no País, atualmente em 8,5% anuais.

O economista revisou também sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,9% para 6,2% em 2013, ao levar em consideração a recente depreciação do câmbio e a "hipótese de uma alta de 10% nos preços da gasolina, devido à ampliação da defasagem em relação aos preços internacionais". Segundo ele, o reajuste no preço da gasolina terá um impacto ao redor de 0,20 ponto porcentual no IPCA e "a recente depreciação do real contribuirá com o restante".

Kfoury espera outro aumento de 10% na gasolina em 2014, o que forçou uma revisão da estimativa para o IPCA também no ano que vem, de 5,8% para 6,1%.

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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central iniciou nesta tarde sua reunião de dois dias. A autoridade definirá o novo patamar da Selic, juro básico no País, atualmente em 8,5% anuais.

O economista revisou também sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,9% para 6,2% em 2013, ao levar em consideração a recente depreciação do câmbio e a "hipótese de uma alta de 10% nos preços da gasolina, devido à ampliação da defasagem em relação aos preços internacionais". Segundo ele, o reajuste no preço da gasolina terá um impacto ao redor de 0,20 ponto porcentual no IPCA e "a recente depreciação do real contribuirá com o restante".

Kfoury espera outro aumento de 10% na gasolina em 2014, o que forçou uma revisão da estimativa para o IPCA também no ano que vem, de 5,8% para 6,1%.

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