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Centenas de funcionários de bancos manifestam no Chipre

Os manifestantes gritavam em defesa de seus empregos em caso de falência ou reestruturação dos bancos

Manifestante levanta um cartaz durante um protesto de funcionários do Banco Popular do Chipre no exterior do Parlamento, em Nicósia (REUTERS/Yannis Behrakis)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2013 às 14h45.

Centenas de funcionários do setor bancário manifestaram nest sábado em Nicósia, onde as autoridades iniciaram uma corrida contra o relógio para concluir com seus parceiros europeus um plano de resgate dos bancos e da economia da ilha.

Partindo da sede da União Cipriota dos Trabalhadores Bancários (Etyk), os manifestantes protestaram em frente ao palácio presidencial e foram em direção ao ministério das Finanças, segundo um jornalista da AFP.

A polícia, que em um primeiro momento tentou impedir a marcha, deixou a multidão se aproximar do palácio presidencial.

Os manifestantes gritavam em defesa de seus empregos em caso de falência ou reestruturação dos bancos.

O Chipre deve encontrar até segunda-feira 7 bilhões de euros - mais de um terço de seu PIB - para desbloquear uma ajuda internacional de 10 bilhões de euros da troika de credores e para continuar a receber do BCE dinheiro líquido emergencial para seus bancos.


O ministro das Finanças, Michalis Sarris, assegurou que foram registrados progressos significativos e considerou que o Parlamento poderá, até o fim do dia, aprovar novas medidas, mas um membro da Câmara assegurou que nenhum debate ou votação está prevista para hoje.

Sexta-feira à noite, o Parlamento cipriota adotou as primeiras medidas, entre elas uma lei sobre a reestruturação do setor bancário e a criação de fundos de solidariedade.

"Nos manifestamos para salvar nosso empregos e nosso fundo de pensão. Foram nossos amigos europeu que nos colocaram neste situação", declarou Petros, funcionário de um banco.

Em Bruxelas, várias fontes próximas às negociações indicaram que o plano negociado inclui a reestruturação de dois grandes bancos cipriotas --Bank of Cyprus e Popular Bank -- que "devem desaparecer". Um novo banco seria criado com os ativos dos dois bancos.

O Popular Bank emprega mais de 8.000 pessoas no Chipre, o que representa 1% dos 840.000 habitantes da ilha, o que ilustra a desproporção do setor bancário que a União Europeia denuncia.

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Centenas de funcionários do setor bancário manifestaram nest sábado em Nicósia, onde as autoridades iniciaram uma corrida contra o relógio para concluir com seus parceiros europeus um plano de resgate dos bancos e da economia da ilha.

Partindo da sede da União Cipriota dos Trabalhadores Bancários (Etyk), os manifestantes protestaram em frente ao palácio presidencial e foram em direção ao ministério das Finanças, segundo um jornalista da AFP.

A polícia, que em um primeiro momento tentou impedir a marcha, deixou a multidão se aproximar do palácio presidencial.

Os manifestantes gritavam em defesa de seus empregos em caso de falência ou reestruturação dos bancos.

O Chipre deve encontrar até segunda-feira 7 bilhões de euros - mais de um terço de seu PIB - para desbloquear uma ajuda internacional de 10 bilhões de euros da troika de credores e para continuar a receber do BCE dinheiro líquido emergencial para seus bancos.


O ministro das Finanças, Michalis Sarris, assegurou que foram registrados progressos significativos e considerou que o Parlamento poderá, até o fim do dia, aprovar novas medidas, mas um membro da Câmara assegurou que nenhum debate ou votação está prevista para hoje.

Sexta-feira à noite, o Parlamento cipriota adotou as primeiras medidas, entre elas uma lei sobre a reestruturação do setor bancário e a criação de fundos de solidariedade.

"Nos manifestamos para salvar nosso empregos e nosso fundo de pensão. Foram nossos amigos europeu que nos colocaram neste situação", declarou Petros, funcionário de um banco.

Em Bruxelas, várias fontes próximas às negociações indicaram que o plano negociado inclui a reestruturação de dois grandes bancos cipriotas --Bank of Cyprus e Popular Bank -- que "devem desaparecer". Um novo banco seria criado com os ativos dos dois bancos.

O Popular Bank emprega mais de 8.000 pessoas no Chipre, o que representa 1% dos 840.000 habitantes da ilha, o que ilustra a desproporção do setor bancário que a União Europeia denuncia.

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