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Câmbio atual acomoda preço de intermediários, diz FGV

Segundo superintendente-adjunto de Inflação da FGV, Salomão Quadros, a expectativa era de que o real se desvalorizaria. Aconteceu justamente o contrário

Câmbio: "correção está acontecendo, e o fim dessa correção vai receber contribuição adicional da valorização do real", disse Salomão Quadros (REUTERS/Bruno Domingos)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 16h53.

Rio - O câmbio tem dado uma contribuição favorável e até inusitada aos preços , principalmente de bens intermediários, observou o superintendente-adjunto de Inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros nesta segunda-feira, 14.

Segundo ele, a expectativa era de que o real se desvalorizaria. Aconteceu justamente o contrário.

Em abril, os bens intermediários dentro do IGP-10 desaceleraram de 1,15% para 0,36%. Os materiais para manufatura saíram de 1,81% para alta de 0,20%.

"Não posso dizer que isso é por conta do câmbio, mas que ele pode ajudar a manter esse conjunto de produtos num patamar mais acomodado, pode", avaliou.

Entre os produtos que estão em desaceleração são listados celulose (1,27% para -0,77%), bobinas de aço inoxidável (2,43% para 0,80%) e barras, perfis e vergalhões de alumínio (2,82% para 0,16%).

"Tivemos rodada de aumentos na indústria, devido a repasse de custo acumulado. A correção está acontecendo, e o fim dessa correção vai receber contribuição adicional da valorização do real", acrescentou.

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Segundo ele, a expectativa era de que o real se desvalorizaria. Aconteceu justamente o contrário.

Em abril, os bens intermediários dentro do IGP-10 desaceleraram de 1,15% para 0,36%. Os materiais para manufatura saíram de 1,81% para alta de 0,20%.

"Não posso dizer que isso é por conta do câmbio, mas que ele pode ajudar a manter esse conjunto de produtos num patamar mais acomodado, pode", avaliou.

Entre os produtos que estão em desaceleração são listados celulose (1,27% para -0,77%), bobinas de aço inoxidável (2,43% para 0,80%) e barras, perfis e vergalhões de alumínio (2,82% para 0,16%).

"Tivemos rodada de aumentos na indústria, devido a repasse de custo acumulado. A correção está acontecendo, e o fim dessa correção vai receber contribuição adicional da valorização do real", acrescentou.

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