Economia

Calotes de empresas de emergentes caem em 2013, diz S&P

Brasileira Óleo e Gás Participações, ex-OGX de Eike Batista, respondeu por boa parte do montante não pago


	Sede da OGX no centro do Rio de Janeiro: número de casos de inadimplência em países emergentes caiu para 16 em 2013, ante 24 em 2013
 (Sérgio Moraes/Reuters)

Sede da OGX no centro do Rio de Janeiro: número de casos de inadimplência em países emergentes caiu para 16 em 2013, ante 24 em 2013 (Sérgio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2014 às 11h41.

Londres - Apesar das condições voláteis de mercado, os defaults de pagamentos de dívidas corporativas em países emergentes caiu em 2013, disse a agência de classificação de risco Standard & Poor's, com a brasileira Óleo e Gás Participações, ex-OGX de Eike Batista, respondendo por boa parte do montante não pago.

O número de casos de inadimplência em países emergentes caiu para 16 em 2013, ante 24 em 2013, puxando a taxa de calote corporativo em mercados emergentes para 1,08 por cento, ante 1,41 por cento, disse nesta sexta-feira a S&P em um relatório citado pelo IFR, serviço da Thomson Reuters.

Os 16 calotes registrados em 2013 afetaram mais de 14 bilhões de dólares em dívida. A brasileira Óleo e Gás respondeu por praticamente um quarto desse total.

Ainda quando tinha o nome de OGX, a petroleira tornou-se a maior empresa emissora de um mercado emergente a dar default em suas obrigações no ano passado, quando não realizou pagamento de juros sobre bônus em outubro.

O México teve um total de seis calotes em 2013, maior índice entre todos os países emergentes, incluindo duas trocas de títulos pela empresa de telecomunicações Axtel e pagamentos de juros não realizados por Urbi Desarrollos Urbanos, Corporacion GEO, Desarrolladora Homex e Maxcom Telecomunicaciones.

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