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Brasil pode crescer de 3% a 3,5% em 2018, diz Nelson Barbosa

Para isso, é importante alta substancial da produtividade total de fatores da economia e aumento da taxa de participação dos brasileiros no mercado de trabalho

Barbosa: ajuste fiscal que governo deverá adotar pode ter superávit primário crescente, disse (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 15h21.

São Paulo - O ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa afirmou em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o "Brasil tem amplas condições de crescer de 3% a 3,5% em 2018".

Para que isso ocorra, é importante um aumento substancial da produtividade total de fatores da economia e aumento da taxa de participação dos brasileiros no mercado de trabalho.

"E, para isso, são fundamentais as políticas sociais, pois darão mais condições às famílias, inclusive para o aumento da participação das mulheres", disse.

De acordo com Barbosa, para que a taxa de juros, que está em 11,25% ao ano, volte para um dígito é importante o ajuste da política fiscal, aumento da produtividade na economia e elevação da participação do crédito livre como proporção do PIB.

Ele fez os comentários depois de participar em evento em Campinas realizado pelo IBE-FGV.

Barbosa afirmou ainda que o ajuste fiscal que o governo deverá adotar pode ter superávit primário crescente, mas destacou que não é possível saber qual será o nível que será registrado já em 2015.

"Um dos desafios fiscais é recuperar a capacidade do governo de produzir resultados primários em bases recorrentes, num nível que estabilize a dívida pública", comentou Barbosa.

Segundo ele, primeiro é preciso estabilizar o passivo mobiliário federal em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), que está subindo.

Depois, é necessário voltar a baixar essa relação dívida/PIB, o que é um processo que levaria de dois a três anos, até porque, para que isso ocorra de forma duradoura, as decisões vão envolver medidas que necessitam da aprovação do Congresso Nacional.

Barbosa destacou que eventuais medidas poderão ser submetidas ao parlamento em fevereiro e, devido à questão da anualidade e direitos adquiridos, se aprovadas só passariam a valer em 2016.

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São Paulo - O ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa afirmou em entrevista exclusiva ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o "Brasil tem amplas condições de crescer de 3% a 3,5% em 2018".

Para que isso ocorra, é importante um aumento substancial da produtividade total de fatores da economia e aumento da taxa de participação dos brasileiros no mercado de trabalho.

"E, para isso, são fundamentais as políticas sociais, pois darão mais condições às famílias, inclusive para o aumento da participação das mulheres", disse.

De acordo com Barbosa, para que a taxa de juros, que está em 11,25% ao ano, volte para um dígito é importante o ajuste da política fiscal, aumento da produtividade na economia e elevação da participação do crédito livre como proporção do PIB.

Ele fez os comentários depois de participar em evento em Campinas realizado pelo IBE-FGV.

Barbosa afirmou ainda que o ajuste fiscal que o governo deverá adotar pode ter superávit primário crescente, mas destacou que não é possível saber qual será o nível que será registrado já em 2015.

"Um dos desafios fiscais é recuperar a capacidade do governo de produzir resultados primários em bases recorrentes, num nível que estabilize a dívida pública", comentou Barbosa.

Segundo ele, primeiro é preciso estabilizar o passivo mobiliário federal em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), que está subindo.

Depois, é necessário voltar a baixar essa relação dívida/PIB, o que é um processo que levaria de dois a três anos, até porque, para que isso ocorra de forma duradoura, as decisões vão envolver medidas que necessitam da aprovação do Congresso Nacional.

Barbosa destacou que eventuais medidas poderão ser submetidas ao parlamento em fevereiro e, devido à questão da anualidade e direitos adquiridos, se aprovadas só passariam a valer em 2016.

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