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Brasil e Venezuela revisam acordos e ratificam aliança

Brasil e Venezuela revisaram o andamento de seus acordos comerciais e ratificaram sua aliança no setor de alimentos

Bandeira da Venezuela: aliança será para que produtos brasileiros cheguem a Caracas para ajudar a diminuir focos de desabastecimento da economia venezuelana (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 08h54.

Caracas - Brasil e Venezuela revisaram nesta segunda-feira o andamento de seus acordos comerciais e ratificaram sua aliança no setor de alimentos ao acionar planos para que os produtos brasileiros cheguem a Caracas para ajudar a diminuir os focos de desabastecimento da economia venezuelana.

Os dois governos reafirmaram sua estreita relação durante a visita de uma delegação de autoridades brasileiras a Caracas, liderada pelo ministro do Comércio e Indústria, Fernando Pimentel.

A comitiva brasileira manteve uma série de encontros com o vice-presidente econômico da Venezuela, Rafael Ramírez, com o ministro da Indústria, Ricardo Menéndez, e pela noite foi recebida no Palácio de Miraflores, a sede do governo da Venezuela, pelo presidente Nicolás Maduro .

Maduro agradeceu a visita e declarou que os governos dos dois países mantêm uma "supervisão permanente" sobre os projetos bilaterais, em linha com o acordo fechado em junho sobre a criação de um grupo de trabalho para supervisionar o andamento dos projetos econômicos e estabelecer uma visão industrial conjunta.

"Há um primeiro tema, muito importante para a Venezuela, o tema produtivo, revisamos e ratificamos a aliança industrial produtiva para o desenvolvimento e a diversificação de nossa economia que temos com o Brasil", disse Maduro em uma breve declaração aos jornalistas após o encontro com Pimentel.

O presidente venezuelano destacou, sem dar detalhes, que foi acordado também "a construção de uma aliança financeira de um novo tipo" e que para dar forma a essa aliança está prevista a visita de uma comissão especializada em finanças do governo brasileiro à Venezuela.

Também revelou que falou com Pimentel sobre a conjuntura financeira da Venezuela, onde - disse - existe uma "guerra econômica", e afirmou que o Brasil manifestou "todo o seu interesse em apoiar à Venezuela na questão do abastecimento".

"Já fizemos os planos para que de maneira imediata saiam do Brasil os produtos que fazem falta na Venezuela", assinalou.

Por sua parte, Pimentel disse a Maduro que a Venezuela pode contar com "o apoio do Brasil, do governo da presidente Dilma".

"Agora é o momento, sabemos que todas as forças políticas, todo o povo da Venezuela têm que reagir a esta guerra econômica e nós viemos aqui para dizer "estamos juntos"", disse Pimentel.

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Os dois governos reafirmaram sua estreita relação durante a visita de uma delegação de autoridades brasileiras a Caracas, liderada pelo ministro do Comércio e Indústria, Fernando Pimentel.

A comitiva brasileira manteve uma série de encontros com o vice-presidente econômico da Venezuela, Rafael Ramírez, com o ministro da Indústria, Ricardo Menéndez, e pela noite foi recebida no Palácio de Miraflores, a sede do governo da Venezuela, pelo presidente Nicolás Maduro .

Maduro agradeceu a visita e declarou que os governos dos dois países mantêm uma "supervisão permanente" sobre os projetos bilaterais, em linha com o acordo fechado em junho sobre a criação de um grupo de trabalho para supervisionar o andamento dos projetos econômicos e estabelecer uma visão industrial conjunta.

"Há um primeiro tema, muito importante para a Venezuela, o tema produtivo, revisamos e ratificamos a aliança industrial produtiva para o desenvolvimento e a diversificação de nossa economia que temos com o Brasil", disse Maduro em uma breve declaração aos jornalistas após o encontro com Pimentel.

O presidente venezuelano destacou, sem dar detalhes, que foi acordado também "a construção de uma aliança financeira de um novo tipo" e que para dar forma a essa aliança está prevista a visita de uma comissão especializada em finanças do governo brasileiro à Venezuela.

Também revelou que falou com Pimentel sobre a conjuntura financeira da Venezuela, onde - disse - existe uma "guerra econômica", e afirmou que o Brasil manifestou "todo o seu interesse em apoiar à Venezuela na questão do abastecimento".

"Já fizemos os planos para que de maneira imediata saiam do Brasil os produtos que fazem falta na Venezuela", assinalou.

Por sua parte, Pimentel disse a Maduro que a Venezuela pode contar com "o apoio do Brasil, do governo da presidente Dilma".

"Agora é o momento, sabemos que todas as forças políticas, todo o povo da Venezuela têm que reagir a esta guerra econômica e nós viemos aqui para dizer "estamos juntos"", disse Pimentel.

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