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Bolsonaro quer discutir fim da justiça do trabalho e "aprofundar reforma"

"Empregado ganha pouco, mas a mão de obra é cara. É pouco pra quem recebe e muito pra quem paga, tem que mudar isso aí", comentou em sua 1ª entrevista

Bolsonaro: "eu dizia que é difícil ser patrão no Brasil. Mais difícil é estar desempregado no Brasil", brincou (YouTube/Reprodução)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 10h33.

Última atualização em 4 de janeiro de 2019 às 17h10.

São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro sinalizou em entrevista exibida na noite de quinta-feira (3) pelo SBT que pode vir a discutir o fim da Justiça do Trabalho. Ele disse também que quer aprofundar a reforma da legislação trabalhista.

Na primeira entrevista após a posse, Bolsonaro usou exemplos do exterior e disse que os processos trabalhistas têm de tramitar na Justiça comum. Para o presidente, há um "excesso de proteção" aos trabalhadores.

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Questionado sobre a possibilidade de o governo dele encapar o fim da Justiça do Trabalho, Bolsonaro respondeu: "Poderia fazer, está sendo estudado. Em havendo clima, poderíamos discutir e até fazer uma proposta".

O presidente repetiu também que a ideia dele é aprofundar a reforma trabalhista, "sem tirar direito de ninguém". "Empregado ganha pouco, mas a mão de obra é cara. É pouco pra quem recebe e muito pra quem paga, tem que mudar isso aí", comentou.

Bolsonaro repetiu e adaptou ainda uma das frases mais usadas por ele na campanha. "Eu dizia que é difícil ser patrão no Brasil. Mais difícil é estar desempregado no Brasil", brincou.

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