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BCE mantém estímulo com retomada do crescimento na zona do euro

Banco Central Europeu manteve as taxas de juros em território negativo e a compra de ativos em um ritmo recorde

BCE: inflação na zona do euro atingiu máxima de três anos no mês passado, a atividade industrial está acelerando e os indicadores de confiança estão se firmando (Eric Chan/Wikimedia Commons)
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Reuters

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 11h27.

Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) manteve sua política monetária ultrafrouxa como esperado nesta quinta-feira, mantendo um estímulo extraordinário para ajudar a recuperação morna do crescimento.

Com o crescimento acelerando o ritmo lentamente, o BCE manteve as taxas em território negativo e a compra de ativos em um ritmo recorde, provavelmente com o argumento de que a recuperação ainda não se sustenta sozinha e que a inflação ainda é baixa demais.

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Repetindo sua orientação padrão, o banco disse que as taxas permanecerão em seus níveis atuais ou mais baixos por um período prolongado e também que está pronto para aumentar ou prorrogar as compras de títulos se o cenário se agravar.

"Se o cenário se tornar menos favorável ou se as condições financeiras se tornarem inconsistentes com novos progressos na direção de um ajuste sustentado da inflação, o Conselho está pronto para aumentar o programa em termos de dimensão e/ou duração", disse o BCE em comunicado.

A inflação atingiu máxima de três anos no mês passado, a atividade industrial está acelerando e os indicadores de confiança estão se firmando, o que indica um crescimento sólido no fim do ano passado.

Entretanto, o cenário básico é misto, dando ao presidente do BCE, Mario Draghi, vários argumentos para rebater as críticas, particularmente da Alemanha, principal adversário da política do banco.

A inflação ainda é metade da meta do BCE de 2 por cento e a alta se deve principalmente aos preços mais elevados do petróleo, enquanto o cenário básico para os preços continua perigosamente fraco.

Na reunião desta quinta-feira, o BCE manteve sua taxa de depósito em -0,40 por cento. A principal taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, permaneceu em 0,00 por cento, enquanto a taxa de empréstimo continuou em 0,25 por cento.

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