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BCE eleva fundo de emergência para 1,4 bilhão de euros

O aumento acontece em meio às negociações de Atenas com seus credores, FMI e UE, para um novo acordo

Sede do BCE, em Frankfurt: o aumento acontece em meio às negociações de Atenas com seus credores, FMI e UE, para um novo acordo (Daniel Roland/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 12h48.

Atenas - O Banco Central Europeu ( BCE ) elevou nesta quarta-feira o valor do fundo de emergência ao qual os bancos gregos podem recorrer.

A quantia passou para 1,4 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão), informou o BCE.

O aumento - que levou a Assistência Liquidez de Emergência (ELA) para 76,9 bilhões de euros - acontece em meio às negociações de Atenas com seus credores, FMI e UE, para um novo acordo.

Segundo o BCE, considerando-se outros montantes não utilizados, os bancos gregos têm um total de 3 bilhões de euros em recursos disponíveis nesta semana.

Em março, foram perdidos 2 bilhões de euros em saques de empresas e particulares, disse o Banco da Grécia nesta quarta-feira em comunicado.

Os bancos gregos são dependentes do BCE para se financiarem, mas o Banco Central da zona do euro não aceita mais títulos soberanos como garantia de empréstimos.

Sem esse mecanismo, os bancos gregos só podem contar com o ELA, que é mais caro do que costumam ser as operações padrão de refinanciamento dos bancos centrais.

O governo de Tsipras afirmou que deve concluir em maio o acordo com seus credores, o que permitirá o país ter acesso aos 7,2 bilhões euros que restam do pacote de ajuda da UE e do FMI.

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A quantia passou para 1,4 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão), informou o BCE.

O aumento - que levou a Assistência Liquidez de Emergência (ELA) para 76,9 bilhões de euros - acontece em meio às negociações de Atenas com seus credores, FMI e UE, para um novo acordo.

Segundo o BCE, considerando-se outros montantes não utilizados, os bancos gregos têm um total de 3 bilhões de euros em recursos disponíveis nesta semana.

Em março, foram perdidos 2 bilhões de euros em saques de empresas e particulares, disse o Banco da Grécia nesta quarta-feira em comunicado.

Os bancos gregos são dependentes do BCE para se financiarem, mas o Banco Central da zona do euro não aceita mais títulos soberanos como garantia de empréstimos.

Sem esse mecanismo, os bancos gregos só podem contar com o ELA, que é mais caro do que costumam ser as operações padrão de refinanciamento dos bancos centrais.

O governo de Tsipras afirmou que deve concluir em maio o acordo com seus credores, o que permitirá o país ter acesso aos 7,2 bilhões euros que restam do pacote de ajuda da UE e do FMI.

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