BC prevê US$ 8 bi a mais no déficit em conta de 2013
O BC também promoveu ajustes de projeções para os gastos de brasileiros com viagens no exterior, que devem ser de US$ 16,7 bilhões e não mais de US$ 16,3 bilhões
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2013 às 13h48.
Brasília - O Banco Central apresentou uma forte rodada de revisões para os dados do setor externo em 2013. Uma das mudanças mais importantes foi a previsão para o déficit em conta corrente este ano, que passou de US$ 67 bilhões em março para US$ 75 bilhões agora.
Outra alteração relevante foi a da balança comercial, que deve ter saldo positivo de US$ 7 bilhões em 2013. A expectativa anterior era de um superávit de US$ 15 bilhões.
Grande parte dessa revisão é explicada pela mudança da estimativa da autoridade monetária para as exportações em 2013. Se em março a previsão era de um saldo de US$ 264 bilhões, agora mudou para US$ 248 bilhões.
O BC também promoveu ajustes de projeções para os gastos de brasileiros com viagens no exterior, que devem ser de US$ 16,7 bilhões e não mais de US$ 16,3 bilhões.
O Banco Central aumentou também sua projeção para os gastos com juros em 2013: passou de US$ 12 bilhões para US$ 13 bilhões. Em relação à saída de lucros e dividendos em 2013, o BC não promoveu mudanças e espera que um saldo de US$ 30 bilhões.
Para o Investimento Estrangeiro Direto (IED), a expectativa de US$ 65 bilhões aguardada em março se manteve, tornando a distância para cobertura das transações correntes ainda maior. No caso dos investimentos estrangeiros em ações, o BC também manteve a previsão de US$ 10 bilhões. Para investimentos em renda fixa, a estimativa teve um salto de US$ 5 bilhões para US$ 12 bilhões.
Em relação à expansão do Produto Interno Bruto (PIB), passou de 2,68% para 2,79%. Se os dados forem confirmados, será a primeira vez desde 2001 em que o IED não é suficiente para cobrir o rombo nas contas externas.
O déficit nas transações correntes previsto pelo BC para 2013 é o maior desde 2001 na comparação com o PIB e é o maior da série em valores absolutos. Os US$ 67 bilhões de déficit previstos anteriormente representa 2,77% do PIB. Já os US$ 75 bilhões representam 3,22% do PIB. Em 2001, o resultado foi de 4,19%.
Brasília - O Banco Central apresentou uma forte rodada de revisões para os dados do setor externo em 2013. Uma das mudanças mais importantes foi a previsão para o déficit em conta corrente este ano, que passou de US$ 67 bilhões em março para US$ 75 bilhões agora.
Outra alteração relevante foi a da balança comercial, que deve ter saldo positivo de US$ 7 bilhões em 2013. A expectativa anterior era de um superávit de US$ 15 bilhões.
Grande parte dessa revisão é explicada pela mudança da estimativa da autoridade monetária para as exportações em 2013. Se em março a previsão era de um saldo de US$ 264 bilhões, agora mudou para US$ 248 bilhões.
O BC também promoveu ajustes de projeções para os gastos de brasileiros com viagens no exterior, que devem ser de US$ 16,7 bilhões e não mais de US$ 16,3 bilhões.
O Banco Central aumentou também sua projeção para os gastos com juros em 2013: passou de US$ 12 bilhões para US$ 13 bilhões. Em relação à saída de lucros e dividendos em 2013, o BC não promoveu mudanças e espera que um saldo de US$ 30 bilhões.
Para o Investimento Estrangeiro Direto (IED), a expectativa de US$ 65 bilhões aguardada em março se manteve, tornando a distância para cobertura das transações correntes ainda maior. No caso dos investimentos estrangeiros em ações, o BC também manteve a previsão de US$ 10 bilhões. Para investimentos em renda fixa, a estimativa teve um salto de US$ 5 bilhões para US$ 12 bilhões.
Em relação à expansão do Produto Interno Bruto (PIB), passou de 2,68% para 2,79%. Se os dados forem confirmados, será a primeira vez desde 2001 em que o IED não é suficiente para cobrir o rombo nas contas externas.
O déficit nas transações correntes previsto pelo BC para 2013 é o maior desde 2001 na comparação com o PIB e é o maior da série em valores absolutos. Os US$ 67 bilhões de déficit previstos anteriormente representa 2,77% do PIB. Já os US$ 75 bilhões representam 3,22% do PIB. Em 2001, o resultado foi de 4,19%.