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BC inglês não altera esquema de compra de títulos

Banco da Inglaterra optou por não injetar mais dinheiro na estagnada economia britânica

Fachada do Banco da Inglaterra: banco central informou que não irá aumentar as compras de títulos governamentais no valor de 375 bilhões de libras (Ben Stansall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 09h48.

Londres - O Banco da Inglaterra, banco central britânico, optou nesta quinta-feira por não injetar mais dinheiro na estagnada economia britânica, apesar de uma nova competência que dá à autoridade espaço mais claro para desconsiderar inflação acima da meta.

O banco central informou que não irá aumentar as compras de títulos governamentais no valor de 375 bilhões de libras que comprou de março de 2009 a outubro de 2012, e que manterá a taxa de juros na mínima recorde de 0,5 por cento.

Como de costume, o BC não fez comentários após a decisão, e só irá publicar a ata da reunião do Comitê de Política Monetária em 17 de abril.

A grande maioria dos economistas consultados pela Reuters esperava tal ação do BC.

A decisão contrasta com o surpreendente anúncio do BC japonês também nesta quinta-feira de dobrar sua carteira de títulos do governo dentro de dois anos.

Há duas semanas, o ministro das Finanças da Grã-Bretanha, George Osborne, ajustou a competência do BC para dar um espaço mais claro para ignorar pressões inflacionárias únicas --algo que um grupo de economistas pensaram que poderia quebrar o impasse das últimas duas reunião do Comitê.

Mas apesar de o presidente do BC, Mervyn King, e outras duas autoridades terem apoiado mais comprar de ativos em fevereiro e em março, não houve sinal de que os outros seis membros do Comitê --que se opõem a isso-- mudaram de opinião.

A inflação está acima da meta de 2,8 por cento e não há previsões de cair abaixo de 2 por cento até 2016, e alguma autoridades do BC também expressaram preocupação de que mais estímulo pode causar um enfraquecimento indesejado da libra esterlina.

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Como de costume, o BC não fez comentários após a decisão, e só irá publicar a ata da reunião do Comitê de Política Monetária em 17 de abril.

A grande maioria dos economistas consultados pela Reuters esperava tal ação do BC.

A decisão contrasta com o surpreendente anúncio do BC japonês também nesta quinta-feira de dobrar sua carteira de títulos do governo dentro de dois anos.

Há duas semanas, o ministro das Finanças da Grã-Bretanha, George Osborne, ajustou a competência do BC para dar um espaço mais claro para ignorar pressões inflacionárias únicas --algo que um grupo de economistas pensaram que poderia quebrar o impasse das últimas duas reunião do Comitê.

Mas apesar de o presidente do BC, Mervyn King, e outras duas autoridades terem apoiado mais comprar de ativos em fevereiro e em março, não houve sinal de que os outros seis membros do Comitê --que se opõem a isso-- mudaram de opinião.

A inflação está acima da meta de 2,8 por cento e não há previsões de cair abaixo de 2 por cento até 2016, e alguma autoridades do BC também expressaram preocupação de que mais estímulo pode causar um enfraquecimento indesejado da libra esterlina.

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