BC foi "sensato", diz presidente do Bradesco
Segundo ele, o BC tem uma visão acurada da realidade econômica e, como a recessão se aprofundou no Brasil
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 09h18.
Davos - Para o presidente do Bradesco , Luiz Carlos Trabuco Cappi, o Banco Central foi sensato ao manter a taxa de juros no patamar de 14,25% ao ano.
Segundo ele, o BC tem uma visão acurada da realidade econômica e, como a recessão se aprofundou no Brasil, seja por fatores internos ou externos, a decisão acabou sendo a correta.
Ele minimizou a polêmica que se criou no mercado com a carta do presidente do BC, Alexandre Tombini , horas antes do início da reunião do Copom, de que a piora nas previsões do FMI sobre a economia brasileira seria levada em conta.
"Se olharmos o que aconteceu desde a primeira semana de janeiro, muito mudou. Então, o BC não deveria ou não poderia sancionar uma expectativa do mercado se outras informações já estavam disponíveis", disse.
"No fundo, houve uma coincidência do relatório do FMI sinalizando que a recessão brasileira é profunda. O FMI só ratificou uma premissa que os economistas e a sociedade já sabiam", complementou.
Trabuco, que participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, disse ainda que, apesar de tudo, 2015 não foi um ano perdido para o Brasil.
"É lógico que o trabalho (de ajuste) não foi completo. Foi um ano de PIB? Não. Foi um ano de inflação baixa? Não. Mas foi um ano de equacionamento", afirmou.
"Hoje, com os olhos voltados para 2015, vejo que ganhamos algumas coisas. Os preços que estavam defasados foram equacionados. O câmbio que talvez estivesse fora do lugar andou. Isso não vai se repetir em 2016."
Davos - Para o presidente do Bradesco , Luiz Carlos Trabuco Cappi, o Banco Central foi sensato ao manter a taxa de juros no patamar de 14,25% ao ano.
Segundo ele, o BC tem uma visão acurada da realidade econômica e, como a recessão se aprofundou no Brasil, seja por fatores internos ou externos, a decisão acabou sendo a correta.
Ele minimizou a polêmica que se criou no mercado com a carta do presidente do BC, Alexandre Tombini , horas antes do início da reunião do Copom, de que a piora nas previsões do FMI sobre a economia brasileira seria levada em conta.
"Se olharmos o que aconteceu desde a primeira semana de janeiro, muito mudou. Então, o BC não deveria ou não poderia sancionar uma expectativa do mercado se outras informações já estavam disponíveis", disse.
"No fundo, houve uma coincidência do relatório do FMI sinalizando que a recessão brasileira é profunda. O FMI só ratificou uma premissa que os economistas e a sociedade já sabiam", complementou.
Trabuco, que participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, disse ainda que, apesar de tudo, 2015 não foi um ano perdido para o Brasil.
"É lógico que o trabalho (de ajuste) não foi completo. Foi um ano de PIB? Não. Foi um ano de inflação baixa? Não. Mas foi um ano de equacionamento", afirmou.
"Hoje, com os olhos voltados para 2015, vejo que ganhamos algumas coisas. Os preços que estavam defasados foram equacionados. O câmbio que talvez estivesse fora do lugar andou. Isso não vai se repetir em 2016."