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Alta do dólar e rating podem afetar preço de empreendimentos

Tolmasquim comentou ainda esperar que o consórcio de Belo Monte obtenha o mais rápido possível a licença para a operação da usina

Usina de Belo Monte: "Espero que o consórcio atenda a todos os requisitos porque Belo Monte é fundamental para o sistema elétrico brasileiro e para a segurança energética do País", disse Tolmasquim (Divulgação/Exame)
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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 17h42.

Brasília - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 24, que a alta do dólar e a perda de grau de investimento do País podem afetar os preços teto de novos empreendimentos de geração que serão realizados a partir de 2016.

Ele evitou, no entanto, calcular o quanto esses fatores podem aumentar o custo dessa nova energia.

"Sempre que há mudança no contexto da economia, atualizamos os dados e incorporamos nos preços dos leilões. Com certeza, o dólar, o rating e as condições de crédito serão considerados para a formulação das taxas de retorno dos empreendedores", explicou.

Para ele, no entanto, o efeito dessas condições não é linear nos preços de todos os leilões. " Usinas hidrelétricas usam muita tecnologia nacional, pouco afetada por essas variações. Já usinas termelétricas, principalmente a gás, têm muitos componentes importados", completou.

Tolmasquim comentou ainda esperar que o consórcio de Belo Monte obtenha o mais rápido possível a licença para a operação da usina que ainda esbarra em condicionantes exigidas por órgãos ambientais.

"Espero que o consórcio atenda a todos os requisitos porque Belo Monte é fundamental para o sistema elétrico brasileiro e para a segurança energética do País."

Tolmasquim participou do 15º Encontro dos Associados da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine).

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Brasília - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 24, que a alta do dólar e a perda de grau de investimento do País podem afetar os preços teto de novos empreendimentos de geração que serão realizados a partir de 2016.

Ele evitou, no entanto, calcular o quanto esses fatores podem aumentar o custo dessa nova energia.

"Sempre que há mudança no contexto da economia, atualizamos os dados e incorporamos nos preços dos leilões. Com certeza, o dólar, o rating e as condições de crédito serão considerados para a formulação das taxas de retorno dos empreendedores", explicou.

Para ele, no entanto, o efeito dessas condições não é linear nos preços de todos os leilões. " Usinas hidrelétricas usam muita tecnologia nacional, pouco afetada por essas variações. Já usinas termelétricas, principalmente a gás, têm muitos componentes importados", completou.

Tolmasquim comentou ainda esperar que o consórcio de Belo Monte obtenha o mais rápido possível a licença para a operação da usina que ainda esbarra em condicionantes exigidas por órgãos ambientais.

"Espero que o consórcio atenda a todos os requisitos porque Belo Monte é fundamental para o sistema elétrico brasileiro e para a segurança energética do País."

Tolmasquim participou do 15º Encontro dos Associados da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine).

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