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Alemanha mantém crescimento magro no 3º tri

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou para 0,2 por cento nos três meses até outubro, depois de expandir 0,3 por cento no segundo trimestre

Economistas esperam uma contração no quarto trimestre, mas estimam que a Alemanha irá evitar uma recessão (Lintao Zhang/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 07h18.

Berlim - As exportações e o consumo privado ajudaram a Alemanha a continuar crescendo no terceiro trimestre deste ano, embora a uma taxa mais lenta do que anteriormente, uma vez que a maior economia da Europa sente os efeitos da crise da zona do euro.

O Escritório Federal de Estatísticas confirmou nesta sexta-feira que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou para 0,2 por cento nos três meses até outubro, depois de expandir 0,3 por cento no segundo trimestre, uma vez que as empresas adiam os investimentos devido às incertezas provocadas pela crise.

Os números mostram que as exportações deram suporte ao crescimento no terceiro trimestre, subindo 1,4 por cento, enquanto os gastos do governo avançaram 0,4 por cento e o consumo privado subiu 0,3 por cento.

A Alemanha manteve-se bem durante os dois primeiros anos dos problemas de dívida que prejudicaram a Europa, mas a entrada em recessão de uma série de economias do continente e a piora do cenário global levaram empresas a segurar os investimentos.

Os dados ajustados sazonalmente mostraram que o investimento bruto de capital não contribuiu para o crescimento alemão no terceiro trimestre.


"As empresas estão investindo menos em máquinas e outros equipamentos. A única explicação para isso é uma crise de confiança --o que significa que a economia alemã irá perder mais velocidade", disse Holger Schmieding, do Berenberg Bank.

A fabricantes de chips Infineon já afirmou que irá reduzir os investimentos planejados.

"As duras medidas no sul da Europa, o crescimento mais fraco na China e as incertezas sobre a crise do euro são todos fatores que contribuem", disse Schmieding.

Economistas esperam uma contração no quarto trimestre, mas estimam que a Alemanha irá evitar uma recessão --definida como dois trimestres seguidos de recuos no PIB na comparação trimestral.

Dados nesta semana mostraram que as expectativas dos fornecedores de serviços são as mais pessimistas desde março de 2009, uma vez que as empresas estão mais preocupadas que os clientes reduzam seus orçamentos no próximo ano e que a crise da zona do euro prejudique uma recuperação alemã.

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Berlim - As exportações e o consumo privado ajudaram a Alemanha a continuar crescendo no terceiro trimestre deste ano, embora a uma taxa mais lenta do que anteriormente, uma vez que a maior economia da Europa sente os efeitos da crise da zona do euro.

O Escritório Federal de Estatísticas confirmou nesta sexta-feira que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desacelerou para 0,2 por cento nos três meses até outubro, depois de expandir 0,3 por cento no segundo trimestre, uma vez que as empresas adiam os investimentos devido às incertezas provocadas pela crise.

Os números mostram que as exportações deram suporte ao crescimento no terceiro trimestre, subindo 1,4 por cento, enquanto os gastos do governo avançaram 0,4 por cento e o consumo privado subiu 0,3 por cento.

A Alemanha manteve-se bem durante os dois primeiros anos dos problemas de dívida que prejudicaram a Europa, mas a entrada em recessão de uma série de economias do continente e a piora do cenário global levaram empresas a segurar os investimentos.

Os dados ajustados sazonalmente mostraram que o investimento bruto de capital não contribuiu para o crescimento alemão no terceiro trimestre.


"As empresas estão investindo menos em máquinas e outros equipamentos. A única explicação para isso é uma crise de confiança --o que significa que a economia alemã irá perder mais velocidade", disse Holger Schmieding, do Berenberg Bank.

A fabricantes de chips Infineon já afirmou que irá reduzir os investimentos planejados.

"As duras medidas no sul da Europa, o crescimento mais fraco na China e as incertezas sobre a crise do euro são todos fatores que contribuem", disse Schmieding.

Economistas esperam uma contração no quarto trimestre, mas estimam que a Alemanha irá evitar uma recessão --definida como dois trimestres seguidos de recuos no PIB na comparação trimestral.

Dados nesta semana mostraram que as expectativas dos fornecedores de serviços são as mais pessimistas desde março de 2009, uma vez que as empresas estão mais preocupadas que os clientes reduzam seus orçamentos no próximo ano e que a crise da zona do euro prejudique uma recuperação alemã.

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