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ADM projeta queda de 77,3% na margem de produtor de soja

A multinacional do agronegócio espera que as margens de lucro de produção de soja na temporada 2015/16 caiam em média 77,3% ante a temporada anterior

Produção de soja: queda ocorre após dois anos de queda nos preços da oleaginosa (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 17h34.

São Paulo - A multinacional do agronegócio Archer Daniels Midland espera que as margens de lucro de produção de soja na temporada 2015/16 no Brasil caiam em média 77,3 por cento ante a temporada anterior, após dois anos de queda nos preços da oleaginosa, disse o presidente da unidade sul-americana da companhia nesta segunda-feira.

Valmor Schaffer projeta margens de lucro de 122,20 reais por hectare, ante 539,03 reais em 2014/15, e disse que as margens médias só se mantêm positivas por causa do dólar mais forte, que aumenta a receita em real.

"Nesta safra (2015/16) ainda temos margens... Mas nem todo mundo vendeu soja com o dólar a 3,40 reais", disse Schaffer em uma conferência realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em São Paulo.

O real está 35 por cento mais fraco do que estava um ano atrás e está sendo negociado perto de sua mínima em 12 anos frente ao dólar. Uma fraca moeda local significa que os agricultores ganham mais reais em função do câmbio. Mas também significa que os produtores podem pagar mais por importações realizadas em dólares, como fertilizantes e agroquímicos, que se tornam mais caros nos termos da moeda nacional.

"Com essa evolução do dólar, devemos ter continuidade do ambiente de margens para quem não tem endividamento em dólar".

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Valmor Schaffer projeta margens de lucro de 122,20 reais por hectare, ante 539,03 reais em 2014/15, e disse que as margens médias só se mantêm positivas por causa do dólar mais forte, que aumenta a receita em real.

"Nesta safra (2015/16) ainda temos margens... Mas nem todo mundo vendeu soja com o dólar a 3,40 reais", disse Schaffer em uma conferência realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em São Paulo.

O real está 35 por cento mais fraco do que estava um ano atrás e está sendo negociado perto de sua mínima em 12 anos frente ao dólar. Uma fraca moeda local significa que os agricultores ganham mais reais em função do câmbio. Mas também significa que os produtores podem pagar mais por importações realizadas em dólares, como fertilizantes e agroquímicos, que se tornam mais caros nos termos da moeda nacional.

"Com essa evolução do dólar, devemos ter continuidade do ambiente de margens para quem não tem endividamento em dólar".

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