Economia

Petróleo sobe após divulgação das reservas americanas

As reservas americanas subiram menos do que o esperado na semana passada mas, ainda assim, bateram um novo recorde

Petróleo: investidores ficam preocupados pois o volume alto das reservas americanas pode neutralizar a redução da oferta com a qual se comprometeram os 14 membros da Opep e outros 11 países produtores (Mike Stone/Reuters)

Petróleo: investidores ficam preocupados pois o volume alto das reservas americanas pode neutralizar a redução da oferta com a qual se comprometeram os 14 membros da Opep e outros 11 países produtores (Mike Stone/Reuters)

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AFP

Publicado em 29 de março de 2017 às 18h34.

O petróleo subiu nesta quarta-feira depois que os Estados Unidos anunciaram uma desaceleração no crescimento de seus estoques comerciais de petróleo.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em maio subiu 1,14 dólares, a 49,51 dólares, no mercado de Nova York.

No de Londres, o barril de Brent do mar do Norte aumentou 1,09 dólares, a 52,42 dólares, nos contratos com entrega em maio.

O mercado não só comemorou que os que estoques americanos de petróleo cresceram menos como também demonstrou gostar da queda dos estoques de derivados, disse Matt Smith de ClipperData.

"Em termos gerais esses dados sustentaram os preços", afirmou.

As reservas americanas estão no centro da atenção do mercado. Os investidores ficam preocupados pois seu volume alto pode neutralizar a redução da oferta com a qual se comprometeram os 14 membros da Opep e outros 11 países produtores.

As reservas americanas de petróleo subiram menos do que o esperado na semana passada mas, ainda assim, bateram um novo recorde, segundo publicados nesta quarta-feira pelo Departamento de Energia.

Na semana encerrada na sexta-feira passada, os estoques comerciais de petróleo aumentaram em 900.000 barris e chegaram a 534 milhões; uma quantidade jamais vista.

Os estoques comerciais estão 6% mais altos em relação à mesma época do ano passado.

Pela quarta semana seguida as reservas estratégicas caíram; desta vez em 700.000 barris.

Os estoques de gasolina caíram em 3,7 milhões e os de produtos destilados tiveram queda de 2,5 milhões.

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