Ciência

Usuários do Wegovy mantêm perda de peso por quatro anos, diz Novo Nordisk

O medicamento foi o primeiro de uma nova geração que ajuda a tratar a obesidade

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 14 de maio de 2024 às 13h24.

Última atualização em 14 de maio de 2024 às 13h28.

Pacientes que tomam o medicamento da Novo Nordisk para obesidade, o Wegovy, conseguiram uma perda média de 10% de peso após quatro anos, reforçando o argumento da farmacêutica para que as seguradoras e os governos cubram o custo do medicamento — eficaz, mas caro. As informações são da Reuters.

A farmacêutica dinamarquesa apresentou os novos dados a longo prazo nesta terça-feira no Congresso Europeu sobre Obesidade, realizado em Veneza.

“Este é o estudo mais longo que conduzimos até agora sobre Semaglutida para perda de peso”, disse Martin Holst Lange, chefe de desenvolvimento da Novo Nordisk, referindo-se ao ingrediente ativo do Wegovy e ao medicamento para diabetes da empresa, Ozempic.

“Vemos que, uma vez acumulada a maior parte da perda de peso, você não volta a ganhar peso se continuar tomando o medicamento”, acrescentou.

Os dados poderiam de alguma forma convencer as seguradoras e os governos a reembolsar o Wegovy, que varia de US$ 200 a quase US$ 2 mil por mês nos dez países em que foi lançado até agora. O medicamento deve chegar ao Brasil no segundo semestre.

O Wegovy foi o primeiro de uma nova geração de medicamentos, originalmente desenvolvidos para diabetes, que fornecem uma alternativa para lidar com a obesidade. A farmacêutica Eli Lilly lançou seu medicamento Zepbound nos Estados Unidos em dezembro. Nenhuma das empresas, porém, conseguiu produzir o suficiente para atender a uma demanda cada vez mais aquecida.

Acompanhe tudo sobre:Novo Nordisk

Mais de Ciência

Colisão de asteroides é flagrada pelo telescópio James Webb

Componente de protetores solarares encontrado em alimentos gera preocupação nos EUA

Nova promessa de tratamento para Alzheimer avança nos EUA. Como o medicamento funciona?

Por que uma dieta baseada em vegetais nem sempre é saudável?

Mais na Exame